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Salvos pra quê?
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151 Salvos pra quê?

 


Leitura: João 4:21-26

Agora Jesus vai mostrar à mulher samaritana "para quê" uma alma é salva. Há basicamente três maneiras de se encarar a salvação: do homem para o homem, de Deus para o homem e de Deus para Deus. A primeira envolve acreditar que somos salvos por nossos méritos e esforços e para o nosso benefício. Começa no homem e termina no homem. Deus serve apenas para dar sorte ou para não dar azar, se for devidamente agradado.

A segunda é quando você realmente crê em Jesus, mas visando a sua felicidade. Você crê que a salvação vem de Deus, pela fé somente, mas que Deus existe para fazer você feliz, lhe dar uma vida próspera e sem doenças. Tudo começa em Deus, mas termina no homem. Deus é visto como seu servo e tem por obrigação de agradá-lo.

A terceira abordagem é a correta. A salvação vem exclusivamente de Deus, porém não é para nós mesmos que somos salvos, mas para sermos adoradores. É claro que somos beneficiados em tudo isso, mas o objetivo é Deus e seu Filho Jesus, em quem todas as coisas irão convergir no final. Portanto, para a pergunta "Para quê somos salvos?", a resposta é "Para adorarmos a Deus".

Os samaritanos adoravam a quem não conheciam, no lugar errado e da maneira errada. Jesus diz que os judeus adoravam quem conheciam e que a salvação vem dos judeus. Entenda que a salvação não são os judeus, mas foi de uma mulher judia que veio o Cristo, o Messias, o enviado de Deus. Deus quis que fosse assim, portanto não há o que discutir. Ao se revelar à mulher samaritana, quando ela pergunta sobre o Messias, Jesus diz: "Eu sou, eu que falo contigo""Eu sou" é a mesma expressão usada por Jeová para se revelar a Moisés.

E ele diz que "Deus busca adoradores que o adorem em espírito e em verdade". Até aquele momento, adorar em verdade significava adorar no Templo de Jerusalém e da forma como Deus ordenara, e não no monte Gerizim como faziam os samaritanos. Mas, apesar de adorarem em verdade, os judeus não adoravam em espírito. Sua adoração era da boca para fora e seu coração estava longe de Deus. Eles rejeitaram o Messias.

Hoje todo salvo pela fé em Jesus tem o Espírito Santo e pode adorar a Deus em espírito em qualquer momento e lugar, sem intermediários. Porém, no que diz respeito à adoração coletiva, se você estiver adorando em um templo e com rituais copiados do Antigo Testamento, não está adorando em verdade. Se a sua adoração adicionou elementos culturais, como dança, teatro e shows, então você inventou a sua forma de adorar, como fizeram os samaritanos.

Adorar coletivamente em verdade é adorar onde estiverem dois ou três reunidos para o nome de Jesus, reconhecendo o seu senhorio, e da maneira encontrada nas cartas dos apóstolos, o único guia que temos, além do Espírito Santo, para a adoração pós-judaísmo em espírito e em verdade. O ponto alto dessa adoração é a ceia do Senhor, e não um show de celebridades. Nos próximos 3 minutos vemos o que caracteriza uma conversão real.

 

 

     

 

152 A comida que satisfaz

 


Leitura: João 4:28-42

A mulher samaritana passa por uma transformação, depois que Jesus se revela a ela como o "Eu sou", a mesma expressão usada por Jeová para se revelar a Moisés no Antigo Testamento. Duas coisas caracterizam essa transformação, e a primeira é largar seu cântaro.

O cântaro era sua forma de obter e garantir o suprimento da água que Jesus revelou ser efêmera. "Quem beber desta água voltará a ter sede", disse ele à mulher. Todas as coisas que parecem nos satisfazer perdem o seu significado quando conhecemos o Salvador, Jesus Cristo, o Senhor.

É isso que Jesus tenta mostrar aos discípulos que acabam de chegar à beira do poço e insistem para que ele coma a comida que trouxeram. Depois de falar à mulher da água viva, que sacia a sede que a água natural não consegue saciar, Jesus revela aos discípulos o que satisfaz mais do que qualquer alimento natural: fazer a vontade do Pai e realizar sua obra.

E é esta a segunda característica da transformação da mulher samaritana. Ela revela estar em total sintonia com esse pensamento ao correr para a cidade para fazer a vontade do Pai e realizar sua obra. Saciada sua sede espiritual, ela corre para a comida que verdadeiramente satisfaz. Afinal, segundo Jesus, os campos já estão prontos para a ceifa, e a vontade do Pai é que seja iniciada a colheita.

Comparados à mulher samaritana, que literalmente põe mãos à obra, os discípulos são lentos em compreender isso. Eles voltam da cidade trazendo comida para o corpo. Ela corre à cidade levando comida para a alma de seus habitantes. Hudson Taylor, um dos primeiros missionários britânicos na China, escreveu o seguinte:

"Alguns se orgulham de serem sucessores dos apóstolos; eu prefiro ser sucessor da mulher de Samaria, pois, enquanto os apóstolos estavam preocupados em buscar comida, ela largou o seu cântaro por causa de seu zelo em buscar almas".

A mesma mulher, que tinha vergonha de ir ao poço numa hora em que outras mulheres estivessem lá, agora fala de Jesus com ousadia. Ela diz aos outros que encontrou alguém que revelou tudo o que ela tinha feito e os convida a também se encontrarem com ele. Encontrar-se com Jesus é deixar que ele escancare a sua vida; é perder o medo de que cada mancha de pecado seja revelada. Aqueles que amam mais as trevas do que a luz são como insetos escondidos sob uma pedra e não querem nem pensar em ter seus pecados escancarados diante de Jesus.

Mas - eu pergunto - como alguém poderá limpar perfeitamente algo se não tiver luz suficiente para enxergar toda a sujeira? Aqueles que vão agora mesmo e sem reservas a Jesus têm seus pecados totalmente expostos e lavados por seu precioso sangue. Não, você não verá com seus olhos isso acontecer, do mesmo modo como o homem dos próximos 3 minutos não vê o que acontece com seu filho. Mesmo assim acontece.

 

 

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153 Espaco e tempo

 


Leitura: João 4:46-54

Jesus volta a Caná, o lugar onde tinha transformado água em vinho, mas desta vez o clima ali não é de festa. Ele encontra um pai aflito, cujo filho está à beira da morte na cidade de Cafarnaum, a 38 quilômetros dali. O homem, um oficial do rei, insiste com Jesus para que ele vá a Cafarnaum antes que o menino morra.

Jesus comenta que se as pessoas não virem o milagre realmente acontecer, não crerão. A princípio é com uma fé de segunda categoria que esse homem vai a Jesus, a mesma fé de Tomé, que precisa ver para crer. Jesus cura tanto o filho do homem como sua fé. "Vai, o teu filho vive", diz ele ao homem, e este crê na palavra de Jesus.

No dia seguinte, chegando em Cafarnaum, os servos vêm ao encontro do homem para avisar que seu filho está curado. Ele descobre que isso ocorreu exatamente à uma da tarde do dia anterior, o mesmo horário em que Jesus lhe dissera que seu filho estava curado. Mas o que ele ficou fazendo da uma da tarde do dia anterior até o dia seguinte, que foi quando voltou a Cafarnaum?

Se tivesse ido à pé, teria chegado em casa antes das nove da noite do mesmo dia. Como era um nobre, podia conseguir uma montaria ou carruagem, e chegaria em casa antes da noite. Já que ele não tinha um celular para ligar e saber se o garoto tinha sido mesmo curado, só pode existir uma explicação para a sua falta de pressa: sua fé.

Ao transferir o problema de seu filho para Jesus, já não havia razão para se preocupar. Pela fé ele sabia que Jesus não precisava estar ao lado do menino para curá-lo, já que espaço e tempo não são um problema para Deus. Jesus não precisa se sujeitar às leis da física que regem o Universo que ele mesmo criou, o qual sustenta com a palavra do seu poder. Alguns dias antes, um homem, Nicodemos, tinha aprendido que Jesus não apenas tinha livre trânsito entre o céu e a terra, mas que estava no céu ao mesmo tempo em que falava com Nicodemos na terra.

A verdadeira fé não é limitada pelos sentidos. Ela penetra na esfera onde Deus age, uma dimensão muito além desta que conseguimos detectar. O que você vê, ouve ou sente pode nem existir mais, já que seu cérebro precisou de uma fração de segundo para receber e processar essas informações. 

Em termos cósmicos isso fica mais claro. O sol que você vê pode ter deixado de existir há oito minutos e dezoito segundos, que é o tempo necessário para sua luz viajar os 150 milhões de quilômetros que o separa da Terra. Se olhar para a estrela mais próxima depois do Sol, verá como ela era há quatro anos, e não como ela é agora. Neste exato momento ela nem mesmo está mais no lugar do céu para onde você apontou seu telescópio. Você ainda acha que faz sentido acreditar no que vê? Nos próximos três minutos vamos conhecer um homem que podia ver milagres, mas não ganhava nada com isso.

 

             

      

 

 

154 Olhando para o lado errado

 


Leitura: João 5:1-9

Jesus vai a Jerusalém e visita um tanque chamado de Betesda, ao redor do qual há uma multidão de enfermos. Essa multidão está ali esperando ver um movimento na água feito por um anjo. O primeiro que entrar no tanque assim que a água se mover é curado.

Ainda que alguns manuscritos não tragam o versículo 4, que fala desse anjo, o relato está bem de acordo com a dispensação que vigorou para Israel, quando os anjos faziam a intermediação entre Deus e os homens. Foi por intermédio deles que a Lei foi dada a Moisés, e esta exigia que o homem fizesse algo de si mesmo se quisesse ser abençoado, como por exemplo, ser capaz de ver a água se mover e mergulhar no tanque.

Com tantos cegos, coxos e aleijados jazendo ali, fica difícil imaginar como alguém conseguia entrar a tempo de aproveitar o efeito curativo do movimento da água. O cegos nem podiam ver a água se mover, e os coxos e aleijados não tinham a agilidade suficiente para cumprir a tarefa. Do ponto de vista espiritual, todas aquelas pessoas estavam numa mesma condição: incapazes de fazer qualquer coisa para se salvarem.

É este também o cenário atual: um monte de gente esperando por um sinal visível para executar algum tipo de ação e se livrar de seus problemas. O que as pessoas não percebem é que os problemas são consequência de um problema maior: a condição de pecadores perdidos. Alguns ali talvez preferissem tentar ver o anjo antes do movimento da água, e gente ocupada com anjos é o que não falta em nossos dias.

O problema dos doentes no tanque de Betesda é que estão olhando na direção errada, esperando a salvação de algum anjo, sinal visível ou esforço próprio. Mas o único que pode salvá-los está bem ali no meio deles, mas ninguém está olhando para ele. Assim é todo ser humano. A carta aos Romanos diz que não há quem busque a Deus, nem um sequer.

Por isso a iniciativa parte de Jesus, que não apenas vê o homem enfermo, mas sabe perfeitamente que ele está assim há 38 anos. Ele pergunta ao homem se quer ser curado, mas o pobre enfermo está tão preocupado com suas próprias limitações, que explica que não tem ninguém para colocá-lo no tanque quando a água se move. Mas quem falou em tanque?

"Levanta-te, toma o teu leito, e anda", diz Jesus. O resultado é o mesmo de todas as outras vezes em que bastou uma palavra do Senhor para cegos enxergarem, mudos falarem e mortos ressuscitarem. 

Se você deseja ser curado de seus pecados e ter vida eterna, por que continua olhando para si mesmo ou para qualquer outro que não seja Jesus? Não estou falando de uma religião, mas de uma pessoa. A religião quer que você continue preso ao leito das incertezas, pois ela vive disso. Aliás, sabe de onde vem a primeira bronca que aquele homem recebe ao ser curado? Da religião. É o que veremos nos próximos 3 minutos.

 

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155 Depois da cura

 


Leitura: João 5:10-16

Depois de curar o homem que jazia enfermo por 38 anos, Jesus lhe diz para pegar a maca onde jazia e sair dali caminhando. Quando os judeus religiosos veem aquele homem carregando sua maca, dão a maior bronca. Querem saber por que ele transgredia o mandamento do Sábado, que proibia carregar algo ou fazer algum trabalho neste dia.

Ele responde que um homem, o mesmo que o havia curado, disse que ele podia ir embora carregando sua maca. Ele não sabe quem é aquele homem, mas acaba reencontrando Jesus no templo. Isso faz sentido. Se nos lembrarmos de que o objetivo de Deus ao salvar alguém é transformá-lo em um adorador, a ida daquele homem ao templo era um testemunho de sua real transformação.

No capítulo 9 do livro de Atos, o Senhor manda Ananias ir se encontrar com Saulo, um ferrenho perseguidor dos cristãos que tinha acabado de se converter a Cristo. Para identificá-lo, o Senhor diz a Ananias: "Vai à rua chamada Direita, e pergunta em casa de Judas por um homem de Tarso chamado Saulo; pois ele está orando". A oração era uma característica de sua conversão.

A primeira reação de quem se converte a Cristo é buscar a Deus em oração, ações de graças e adoração, pois foi para termos comunhão com ele que Deus nos criou. Amar a sua Palavra, fazer a sua obra e ter aversão ao pecado são outros resultados de uma conversão real. Todas essas coisas, porém, são os vagões que acompanham a locomotiva de uma salvação já consumada. Aquele homem não foi ao templo para ser curado. Ele foi porque tinha sido curado.

É claro que, junto com os benefícios, vêm as responsabilidades, por isso Jesus diz ao homem: "Olhe, você está curado. Não volte a pecar, para que algo pior não lhe aconteça". Ele não diz o que seria esse "algo pior", mas deixou evidente duas coisas. Primeiro, que o padrão de santidade estabelecido por Deus é sempre absoluto. Ele não diz "procure não pecar" ou "não peque muito", mas simplesmente "não volte a pecar". 

Segundo, que o pecado sempre traz consequências ruins. Embora um verdadeiro crente não possa perder a salvação, ele pode perder a comunhão com Deus, a alegria, a saúde e até a própria vida como consequência do pecado. Deus é um Pai que disciplina cada filho desobediente. Embora uma disciplina assim pareça severa, se avaliada numa perspectiva eterna ela dói menos do que uma chinelada tomada na infância. Mas, na hora, pode apostar que a chinelada de Deus também dói.

Mais tarde, o homem que fora curado conta aos religiosos judeus que o nome daquele que o curou é Jesus. Os judeus vão reclamar com Jesus por ele curar no sábado, e o que Jesus diz a eles está além da imaginação de qualquer judeu. Você vai saber o que é nos próximos 3 minutos.

 

             

      

 

 

156 O autor do sabado

 


Leitura: João 5:17-18

Ao curar um homem no sábado Jesus desperta a ira dos religiosos judeus. A lei dada por Deus a Moisés ordenava que nenhum trabalho fosse feito no sábado, e os transgressores deviam ser castigados com a morte por apedrejamento. Estes judeus, que agora desejam matar Jesus, não percebem duas coisas.

Primeiro, que a lei do sábado tinha sido dada para benefício do homem. Deus queria que o seu povo descansasse, por isso qualquer tipo de trabalho era proibido, mas atividades que tivessem por objetivo salvar uma vida ou curar um enfermo não eram consideradas trabalho, mas atos de misericórdia. 

Em uma ocasião Jesus usa o exemplo da ovelha, que qualquer judeu estava pronto a socorrer caso caísse numa cova no sábado. Aqueles mesmos judeus, que tinham tanto cuidado com suas ovelhas, não ligavam nem um pouco para a cura que Jesus efetuou em um homem que estava há trinta e oito anos preso na cova de sua enfermidade.

A segunda coisa que os judeus não percebem é que aquele que curou o homem no sábado é o mesmo Deus que, no passado, havia dado a Lei a Israel. Foi por meio dele que todas as coisas foram criadas, e foi ele quem descansou no sétimo dia de sua criação. Porém, aquele seria o último descanso para Deus, já que logo depois Adão e Eva cairiam em pecado. Desde então, a humanidade só deu trabalho ao seu Criador.

"Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também", é o que Jesus responde aos religiosos judeus que o criticam por ter curado o homem no sábado. O detalhe é que, ao dizer isso, Jesus se torna culpado, aos olhos dos judeus, de algo ainda mais grave do que transgredir o mandamento do sábado. Ele precisa ser eterno para também trabalhar até agora como faz o Pai, e ao chamar a Deus de Pai está dizendo ser igual a Deus.

Para um judeu, chamar a Deus de Pai era impensável. No Antigo Testamento há meia dúzia de passagens que chamam Deus de Pai dos seres humanos, mas nenhuma delas no sentido de filiação. Ou elas são no sentido de Criador, ou de quem cuida de sua criação, mas nunca no sentido de alguém que transmite seu DNA ou sua própria natureza a um filho gerado por ele.

A revelação que Jesus faz aos judeus mostra que existe uma ligação íntima e indissolúvel entre ele e o Pai, e por isso "os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque não só quebrantava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus". 

Nos próximos 3 minutos Jesus dá mais detalhes dessa ligação e de sua divindade.

 

 

 

 

157 Igual a Deus

 


Leitura: João 5:18-23

Ao afirmar que Deus é seu próprio Pai, Jesus deixa claro para os judeus que ele é igual a Deus. Mas suas afirmações não param aí. Ele continua dizendo: "Na verdade, na verdade vos digo que o Filho por si mesmo não pode fazer coisa alguma, se o não vir fazer o Pai; porque tudo quanto ele faz, o Filho o faz igualmente, porque o Pai ama o Filho, e mostra-lhe tudo o que faz".

Como podia Jesus ver o que o Pai fazia se não tivesse um acesso contínuo e direto à presença do Pai? O que ele acaba de dizer aos judeus revela que, mesmo estando na terra, ele está ciente de tudo o que acontece no céu. E como ele não apenas conhece todas as coisas que o Pai faz, mas pode também fazer essas mesmas coisas, Jesus está afirmando ser onisciente e onipotente, duas características exclusivas de Deus.

Aqueles judeus já tinham visto Jesus fazer milagres, como curar o homem à beira do poço de Betesda, mas ele promete fazer coisas ainda maiores. O Pai podia ressuscitar os mortos? Jesus podia igualmente vivificar quem ele quisesse. Ele diz ter recebido do Pai o encargo de julgar todos os homens, algo que apenas Deus pode fazer, pois é o único que conhece os pensamentos e motivos do coração. Todavia, aqui são os judeus religiosos que pensam ter o poder de julgar o Juiz de todas as coisas!

Jesus agora revela que a razão do Pai ter dado a ele o poder de julgar todas as coisas foi "para que todos honrem o Filho, como honram o Pai". A ideia de honrar alguém com a mesma honra devida a Deus é absurda para os judeus, pois equivale reconhecer esse alguém como divino. Porém Jesus continua dizendo que "aquele que não honra o Filho, não honra o Pai que o enviou", o que deixa os judeus em um terrível impasse. Se ele é quem diz ser, então os judeus devem se prostrar aos seus pés e adorá-lo.

Você dá a Jesus a mesma honra devida ao Deus Criador? É bom se acostumar com a ideia de que Jesus é Deus. Se você diz que ama e honra a Deus, mas considera Jesus um mero homem ou algum tipo de mestre iluminado, está negando sua divindade. Não existe cristianismo sem o reconhecimento de que Jesus é Deus encarnado. Considerá-lo menos que isto é enquadrar-se no alerta dado por João em sua primeira epístola:

"Nisto conhecereis o Espírito de Deus: Todo o espírito que confessa que Jesus Cristoveio em carne é de Deus; e todo o espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de Deus; mas este é o espírito do anticristo". Confessar que Jesus veio em carne é diferente de confessar que Jesus nasceu. Vir em carne implica sua pré existência e divindade como o Filho eterno de Deus. Você crê nisto?

Nos próximos 3 minutos vamos aprender a conjugar seis verbos: ouvir, crer, enviar, ter, ser e passar.

 

 

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158 Os verbos e seus tempos

 


Leitura: João 5:24

Você certamente se lembra das aulas de português, quando aprendeu a conjugar os verbos. Vamos ver se você sabe identificar os tempos dos verbos do versículo 24 do capítulo 5 do evangelho de João:

"Quem ouve a minha palavra e crê naquele que me envioutem a vida eterna e nãoserá condenado, mas já passou da morte para a vida".

Há seis verbos nesta passagem, mas nem todos prestam atenção nos tempos. Os verbos "ouvir" e "crer" estão no presente. Isto significa que ouvir a Palavra de Deus e crer são coisas que você pode e deve fazer imediatamente. Ouvir hoje para crer amanhã, nem pensar. A hora é agora. Mas crer em quê?

Jesus diz que é crer naquele que o "enviou", um verbo que está no passado, pois fala da vinda de Cristo há dois mil anos. Inclui crer em Deus, em Jesus, que Deus enviou, e obviamente nos dois principais momentos de sua vinda: sua morte e ressurreição. Muito bem, agora você não pode alegar não ter ouvido. Mas será que pode afirmar que crê em Deus e em Jesus na cruz substituindo você no juízo de Deus e derramando seu sangue para limpar todos os pecados que você cometeu e irá cometer?

Como assim irá cometer? Até mesmo os pecados futuros? Bem, se você levar em consideração que o sangue de Jesus foi derramado há dois mil anos, é claro que naquele momento todos os seus pecados ainda eram futuros, pois você nem existia. Então, quando ele morreu para limpar os seus pecados, foi para limpar todos eles. Caso contrário, quem iria limpar os pecados cometidos após sua conversão?

Se você ouviu a Palavra de Deus e creu, o que pode esperar? Repare no tempo do verbo seguinte: "tem a vida eterna". Está no presente. Se você realmente crê, neste exato momento você é um feliz proprietário da vida eterna. Acaso uma vida eterna tem data de vencimento? Não, portanto a vida eterna que você recebe no momento em que crê é sua para sempre.

Vamos ao verbo seguinte: "não será condenado". Ouviu isso? Não será condenado. Quando? No futuro, como o tempo do verbo, quando Jesus julgar todos os seres humanos. E quer saber mais? A tradução literal é "não participará do julgamento". E como poderia, se você acaba de ser perdoado de todos os seus pecados? Nenhum juiz perderia tempo julgando alguém que já teve sua dívida paga e seu crime perdoado. Deus seria injusto se condenasse alguém que teve todos os seus pecados pagos por Jesus.

A confirmação disso está no tempo do último verbo: "passou da morte para a vida". A morte ficou para trás, o juízo deixou de existir para aquele que realmente crê, e a única perspectiva futura é viver com Cristo no céu. Mas para Jesus dizer que a pessoa passou "da morte para a vida", isso quer dizer que ela está morta? Sim, como veremos nos próximos 3 minutos.

 

 

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159 Da morte para a vida

 


Leitura: João 5:25

Se Jesus diz que aquele que ouve a Palavra de Deus e crê, tem a vida eterna, não entrará em julgamento, mas passou da morte para a vida, isso significa que essa pessoa deve estar morta. E está, caso contrário não faria sentido passar da morte para a vida. Ele fala da morte espiritual.

No versículo 25 ele diz que "vem a hora, e agora é, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus, e os que ouvirem viverão". Portanto esse tempo é agora, e aqui ele fala da condição espiritual de todo ser humano: morto em seus delitos e pecados, como Paulo explica muito bem no capítulo 2 da carta aos Efésios.

Quando Deus ordenou a Adão que não comesse do fruto de uma determinada árvore no Jardim do Éden, a questão não estava no fruto ou na árvore, mas em quem tinha dado a ordem. A desobediência levaria à morte, que é a separação da vida e de sua fonte, que é Deus. Como Adão e Eva comeram do fruto, a morte entrou na Criação. Eles e todos os seus descendentes morreram.

Num primeiro sentido essa morte foi a separação de Deus, e ocorreu imediatamente após eles desobedecerem. Depois viria a morte física, outra separação, desta vez do corpo com sua consequente degradação por lhe faltar vida. Todos os seres humanos nascem separados de Deus, em quem está a vida, e também sujeitos à morte física.

Você já parou para pensar que, para Adão, não fazia qualquer sentido dizer que ele morreria se comesse do fruto? A morte era desconhecida no Jardim do Éden e Adão nunca tinha visto uma criatura morta. Portanto, Deus não esperava que Adão obedecesse por medo da possibilidade de morrer. Deus esperava que Adão obedecesse por Deus ser quem ele é.

Do mesmo modo, não é pelo pavor do inferno que você deve crer em Jesus. Também não é pela perspectiva de ser abençoado e morar no céu que você deve crer nele. Ambos os motivos são egocêntricos. Se você crê para escapar da dor do inferno ou para obter o prazer do céu, está pensando em si mesmo e perdendo de vista que deve crer em Jesus por causa de quem ele é: Deus. 

Escapar do inferno e ganhar o céu são consequências da conversão, mas não devem ser o motivo dela. Seu motivo, ou o que move você nessa direção, deve ser o próprio Jesus. Se o seu motivo for evitar o sofrimento do inferno e conquistar as bênçãos do céu, Jesus acabará sendo apenas o seu meio, mas não o seu objetivo e fim. No fundo, você não estrá interessado em Jesus, mas em fugir do inferno e em receber vida eterna. 

O problema é que não há vida fora de Jesus, e é isso que vamos ver nos próximos 3 minutos.

 

 

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160 A fonte da juventude

 


Leitura: João 5:26

Conta a lenda que, no século 16, o navegador espanhol Juan Ponce de León viajou ao Novo Mundo em busca da Fonte da Juventude. Ele acreditava que se bebesse de sua água ganharia a imortalidade. Se você fosse Ponce de León, iria querer beber daquela água? Eu não.

No Jardim do Éden, Adão e Eva desobedeceram a uma ordem de Deus e comeram do fruto da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal. Por duvidarem da bondade e fidelidade de Deus, eles caíram na conversa de Satanás e se deixaram enganar pelos desejos da carne, dos olhos e da soberba. Deixaram de fazer a vontade de Deus para fazerem sua própria vontade, e isso fez deles pecadores, mortais e separados de Deus.

Depois de anunciar as consequências do pecado, que além da morte incluíam todas as dificuldades e sofrimentos da raça humana, Deus prometeu enviar alguém para morrer e vencer Satanás. Depois vestiu o casal com uma roupa feita com a pele de um animal, um ser vivo inocente que foi morto para cobrir seres humanos culpados. Aquilo era um prenúncio de que um dia um inocente morreria para salvar o pecador.

Deus expulsou os dois do Jardim do Éden antes que comessem do fruto de outra árvore, a Árvore da Vida, e vivessem para sempre na condição de pecadores. Você iria querer viver para sempre com o mesmo corpo e no mesmo mundo em vive hoje? A imortalidade em um corpo sujeito à dor, doenças e mutilações, não é uma bênção, mas uma maldição. Por um ato de misericórdia Deus não permitiu que Adão e Eva ficassem no Jardim do Éden. A volta só seria possível passando por um querubim empunhando uma espada inflamada, o qual Deus colocou para guardar a entrada do Jardim. Mas passar por aquela espada era morte certa.

A boa notícia é que Jesus passou pela espada inflamada do juízo de Deus, morreu, ressuscitou, e agora quer dar a você vida eterna. A Árvore da Vida no Éden era uma figura de Cristo, o único que tem vida em si mesmo, um atributo divino. É disso que fala o versículo 26 do capítulo 5 do Evangelho de João. Quando você nasceu, recebeu de Deus uma vida com data de vencimento, por você ser descendente de Adão e pecador. Ao crer em Jesus você recebe vida eterna e o direito a um corpo transformado ou ressuscitado quando ele voltar. Morrer, nunca mais!

Que tipo de vida você gostaria de ter? Uma vida sem Deus, preso a um corpo imperfeito e arruinado, ou a vida eterna que está em Jesus, em um corpo ressuscitado e perfeito como o dele? O apóstolo João escreve em sua primeira carta: "Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está em seu Filho. Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida". (1 Jo 5:11, 12) É simples assim. Se você tem Jesus, tem vida eterna. Se você não tem Jesus, não tem vida eterna. E se você morrer? Falaremos disso nos próximos 3 minutos.


 

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161 Duas ressurreicoes

 


Leitura: João 5:27-29

Muita gente rejeita a ideia de um juízo final. É estranho isso, já que todos nós passamos a vida julgando os outros. Julgamos criminosos, julgamos o governo, julgamos os parentes, os amigos... a lista é interminável. Somos juízes por natureza, mas não admitimos que Deus possa nos julgar, como se ele não tivesse direito ou capacidade para tanto. Veja você, julgamos até o próprio Criador!

Jesus é chamado de Filho de Deus por ser igual a Deus, e Filho do Homem por ser igual aos homens, porém sem pecado. Ele é, ao mesmo tempo, Deus e Homem. Eu e você somos apenas humanos e, apesar de conhecermos a natureza humana, não somos oniscientes a ponto de conhecer os pensamentos e motivos das pessoas e podermos julgar perfeitamente. Por ser Deus e Homem, Jesus está apto a julgar os seres humanos, e é o que fará quando voltar.

Então, todos os que estiverem nos sepulcros ouvirão a voz de Jesus e sairão: os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida, e os que fizeram o mal para a ressurreição da condenação. Esta passagem parece indicar que a salvação seja recebida como uma recompensa por praticarmos o bem. Se fosse assim, estaria contradizendo a afirmação feita há pouco por Jesus, de que quem ouve a sua palavra, e crê naquele que o enviou, tem a vida eterna, não entrará em juízo, mas passou da morte para a vida. O que crê passa longe do juízo final.

Considerando que somos salvos pela fé, e não pelo bem que praticamos, os que fizeram o bem, mencionados nesta passagem, são os que foram salvos pela fé em Jesus e passaram a praticar o bem como consequência dessa salvação. Uma vez salvos eles se tornaram instrumentos de Deus. Não foram salvos pelo bem que fizeram, mas fizeram o bem por causa da salvação que receberam. É por isso que há duas ressurreições: uma da vida e outra da condenação.

Os que não aceitarem o perdão que Deus oferece de graça serão julgados e condenados, pois o mal que praticam os condena. E antes que você diga que só pratica o bem, lembre-se de que Jesus irá julgar também os pensamentos. E se ainda assim achar que ele não pode julgar você pelo padrão moral dele, por você não aceitar esse padrão, sua situação continua péssima. Você será julgado também pelo juízo que fez dos outros. Acaso você sempre agiu do modo que exigiu que os outros agissem? 

Se você considera injusto Jesus julgar e condenar os pecadores, lembre-se de que ele oferece uma saída, uma salvação que não depende de seu modo de agir, mas unicamente de crer. Você só se encontrará com o Juiz Jesus se não tiver um encontro agora com o Salvador Jesus. Se não existisse esta alternativa você poderia até reclamar, mas ela existe. 

Nos próximos 3 minutos Jesus diz que ele, de si mesmo, não pode fazer coisa alguma. Como assim? Então ele não é Deus?


 

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162 O gabarito de Deus

 


Leitura: João 5:30

Jesus diz: "Eu não posso de mim mesmo fazer coisa alguma. Como ouço, assim julgo; e o meu juízo é justo, porque não busco a minha vontade, mas a vontade do Pai que me enviou".

Não poder fazer coisa alguma de si mesmo pode parecer incapacidade. Mas lembre-se de que um pouco antes Jesus revela que tudo quanto o Pai faz, o Filho também faz, portanto aqui se trata de onipotência aliada a dependência.

O ser humano pecou quando decidiu ser independente de Deus, e isso foi sua ruína. Temos agora diante de nós um Homem perfeito, Jesus. Tão perfeito e dependente do Pai, que não existe entre ele e o Pai uma fresta sequer de separação. Se Deus quisesse nos mostrar como deve ser o homem perfeito, quem você acha que ele usaria como protótipo?

Infelizmente não somos assim. Por natureza nascemos separados e independentes de Deus. Por mais que a palavra "independência" tenha uma conotação positiva na sociedade atual, ser independente de Deus é a pior desgraça que podia nos acontecer. Se você nunca entendeu exatamente o significado da palavra "pecado", aqui vai: pecado é independência de Deus; é fazer a própria vontade.

Com base na afirmação de Jesus já deu para perceber que ele não tinha pecado e nem podia pecar. Para pecar ele precisaria ser independente do Pai, o que era tão moralmente impossível quanto é fisicamente impossível que gêmeos siameses caminhem em direções opostas. “Eu e o pai somos um”, diz Jesus em outra ocasião. Ele é tão Deus quanto o Pai e o Espírito Santo.

Agora pense nisto: o gabarito ou padrão para Deus aceitar alguém no céu é Jesus, o Homem perfeito. A menos que você seja 100% como Jesus, não há chances de entrar lá. É por isso que na carta de Paulo aos Romanos ele fala de sermos justificados gratuitamente pela graça de Deus e pela redenção que há em Cristo Jesus. Para ser justificado é preciso que você tenha algo ou alguém que o justifique.

Quando você presta vestibular, sua nota é o que irá justificar ou não seu ingresso na faculdade. A escola estipula um gabarito que você precisa atingir como justificativa de que sabe o suficiente para estudar ali. No vestibular do céu você não passa se não atingir o gabarito de Deus que é Jesus, o Homem perfeito. Isso reduz suas chances de admissão para zero.

Mas você há de concordar que se o histórico ou currículo de Jesus valesse para você seria imediatamente aceito na presença de Deus. E assim é. Ao crer nele você é purificado de seus pecados e, como diz em Romanos, é gratuitamente justificado. Deus irá enxergar você através de Jesus, o Homem perfeito. As notas que ele tirou passam a fazer parte de seu histórico e você é aprovado.

Mas quem diz isso tudo de Jesus além dele mesmo? É o que veremos nos próximos 3 minutos.

 

 

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163 Quatro testemunhos

 


Leitura: João 5:31-44

O Antigo Testamento diz que para um testemunho ser válido é necessário ter no mínimo duas testemunhas. Por isso Jesus diz que se ele der testemunho de si mesmo o seu testemunho não é válido. Então ele aponta pelo menos quatro testemunhos de sua divindade: João Batista, suas próprias obras, o Pai e as Escrituras.

João Batista deu testemunho da divindade de Jesus ao dizer que "o que vem após mimé antes de mim, porque foi primeiro do que eu". Ele se referia, não apenas à primazia de Jesus, mas também à sua precedência no tempo. Apesar de ser seis meses mais novo do que João, Jesus já existia antes dele. João Batista também disse que "Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, esse o revelou". E o próprio Jesus afirmou: "Quem me vê, vê aquele que me enviou", e"quem me vê, vê o Pai".

O próximo testemunho que Jesus apresenta de sua divindade são suas obras, as mesmas obras do Pai. Em 1 Coríntios Paulo diz que os judeus pedem sinais visíveis do poder de Deus, enquanto os gregos, ou gentios, buscam sabedoria. Por esta razão a vinda de Jesus para os judeus foi acompanhada de obras miraculosas do poder de Deus, mas Jesus foi rejeitado mesmo assim, provando que não basta ver para crer.

Em seguida Jesus fala do testemunho do próprio Pai: "O Pai que me enviou, ele mesmo testemunhou a meu respeito. Vocês nunca ouviram a sua voz, nem viram a sua forma". Isto coincide com o testemunho de João Batista, de que "Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, esse o revelou".

Finalmente vem o testemunho das Escrituras, que nos tempos de Jesus se limitavam ao Antigo Testamento. Aqueles fariseus e escribas estudavam cuidadosamente as Escrituras por acreditarem encontrar nelas a vida eterna, sem perceber que elas testificavam de Jesus.

Agora Jesus revela o real motivo de não ser recebido pelos judeus: "Vocês não querem vir a mim para terem vida". Era tudo uma questão de vontade, de querer, o mesmo obstáculo para todo ser humano. Nós, por natureza, não queremos ir a Jesus para termos vida eterna, e foi por isso que ele explicou a Nicodemos um pouco antes que era necessário nascer de novo, nascer do alto, tornar-se nova criatura.

Por não terem o amor de Deus, os judeus receberiam qualquer um que viesse em seu próprio nome. Eles amavam a si mesmos e gostavam de bajular outros homens e serem bajulados por eles. Todos nós somos assim. Mas Jesus, que não veio buscar glória ou aplausos, como se fosse uma celebridade qualquer, não interessava àqueles fariseus, incapazes que eram de enxergar Jesus nos escritos de Moisés.

Mas o que Moisés teria escrito de Jesus? Veja nos próximos 3 minutos.

 

 

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164 Jesus no Antigo Testamento

 


Leitura: João 5:45-47

Jesus não acusa os fariseus, que o interrogam e querem matá-lo por ter curado um homem no sábado. E nem precisa acusá-los, já que há outro que os acusa: Moisés. Os judeus dizem seguir os escritos de Moisés, os cinco primeiros livros da Bíblia conhecidos como Torá, e são esses mesmos escritos que apontam contra eles o dedo acusador.

Jesus diz a eles: "Se vocês cressem em Moisés, creriam em mim, pois ele escreveu a meu respeito". Mas o que Moisés teria escrito a respeito de Jesus? Muita coisa. O livro de Gênesis começa falando de Jesus: "No princípio Deus criou os céus e a terra".Onde está Jesus ai? Na palavra "Deus", tradução usada para o original hebraico"Elohim".

Acontece que "Elohim" é o plural do singular "Eloha", que significa Deus ou divindade. Por que Moisés escreveu "Elohim", plural, e não "Eloha", singular? Uma tradução ao pé da letra ficaria mais ou menos assim: "No princípio as divindades criou os céus e a terra". Eu sei, é errado dizer "as divindades criou", mas é isso que o texto original diz. É como se uma pluralidade de Pessoas executassem uma única ação de criar. Você já ouviu falar em Pai, Filho e Espírito Santo? 

Moisés, inspirado por Deus, continuou falando de Jesus de diversas formas nos livros de Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. Muitas coisas e personagens descritas por Moisés são também tipos ou figuras de Jesus, começando por Adão, o homem que Deus coloca sobre toda a sua Criação, e também o animal morto por Deus no Éden para confeccionar vestimentas de peles para os caídos Adão e Eva. Um inocente morria assim para cobrir a culpa dos pecadores.

Outros tipos de Cristo são os animais e oferendas que você encontra na Lei dada por intermédio de Moisés que, por sua vez, é também uma figura de Jesus como libertador. Antes dele, José, que foi vendido por seus irmãos e acabou se tornando vice-rei de todo o Egito, é um exemplo magnífico de Cristo. O tabernáculo ou tenda que os israelitas usavam para adorar a Deus em sua peregrinação no deserto é outro tipo, bem como a arca da aliança. Ok, sua lição de casa agora é ler o Antigo Testamento procurando descobrir Jesus em suas páginas.

Existem também mensagens diretas saídas da pena de Moisés anunciando a vinda de Jesus, como as que aparecem nos capítulos 15 e 18 de Deuteronômio. O ponto principal, porém, é que Jesus exige coerência da parte daqueles judeus, ao dizer: "Se vocês cressem em Moisés, creriam em mim, pois ele escreveu a meu respeito. Visto, porém, que não creem no que ele escreveu, como crerão no que eu digo?".

A mesma pergunta pode ser feita aos que se dizem cristãos e não creem nos escritos de Moisés. Se você acredita na teoria da evolução e não na criação que Moisés descreveu, como pode crer no que Jesus diz? Se você não crê no que Moisés escreveu sobre adorar imagens, como pode crer em Jesus? Se você não aceita o que Moisés disse sobre não invocar os espíritos dos mortos, como diz que crê nas palavras de Jesus?

 

 

Kanui

 

 

165 Satisfacao e' ter a Cristo

 


Leitura: João 6:25-26

Depois de fazer muitos milagres, Jesus é seguido por uma multidão mais interessada em comida do que em Deus. Ele diz àquelas pessoas que elas o procuravam, não porque viram os milagres, mas porque comeram os pães e ficaram satisfeitas. Era evidente que se outro oferecesse um pão mais gostoso elas não iriam atrás de Jesus.

O objetivo dos sinais e milagres não era dar uma vida confortável àquelas pessoas, com saúde permanente, pão de graça e alguns sermões da montanha cheios de palavras bonitas para entreter o intelecto. O objetivo dos milagres era demonstrar que o Messias, o Criador e Mantenedor de todas as coisas, estava bem ali no meio deles.

Você já parou para pensar nos motivos que levam você a buscar por Jesus? Você decidiu ir a ele para ter uma mesa farta e saúde permanente para aproveitar esta vida? Ou quem sabe seu interesse está em poder comprar tudo que atrair seus olhos? Ou será você o tipo intelectual, que lê a Bíblia para aumentar seus conhecimentos e ser admirado por isso.

Quando Eva olhou para a árvore do conhecimento do bem e do mal no Jardim do Éden, seu fruto lhe pareceu agradável ao paladar, atraente aos olhos e desejável para se obter discernimento. A primeira carta de João chama isso de cobiça da carne, cobiça dos olhos e soberba da vida.

Quando Jesus foi tentado, Satanás o desafiou a transformar pedras em pães para saciar sua fome. Também procurou encher seus olhos com a visão da glória e riqueza dos reinos deste mundo. O desafio para que Jesus se jogasse do alto do templo lhe daria a oportunidade de provar que era o tal, pois os anjos voariam para socorrê-lo.

Em tudo isso existe sempre a mesma promessa do diabo de satisfazer asnecessidades da carne, dos olhos e de fazer a pessoa sentir-se importante. Acaso não é a mesma ladainha que você escuta no rádio e na TV? Muitos fingem pregar o evangelho, quando na verdade simplesmente repetem as tentações do Jardim do Éden. E muitos fingem escutar o evangelho, quando na verdade estão dando ouvidos às suas próprias cobiças.

É claro que Deus atende as orações feitas segundo a vontade dele, mas o foco não deve estar na resposta a essas orações ou em nossa pessoa, mas na Pessoa de Jesus. Tiago escreveu: "Vocês cobiçam coisas, e não as têm... porque não pedem, e quando pedem, não recebem, pois pedem por motivos errados, para gastar em seus prazeres". A cobiça da carne, a cobiça dos olhos e a soberba da vida nos atraem quando Jesus não é suficiente para o nosso coração

Paulo escreveu aos Filipenses: "O meu Deus suprirá todas as necessidades de vocês, de acordo com as suas riquezas em glória em Cristo Jesus". Quem suprirá? Deus. Quantas necessidades? Todas. Com quê? Com suas riquezas em glória. Em quem você encontra isso? Em Jesus. Se ele não for suficiente para você, nada mais será.

Nos próximos 3 minutos Jesus nos ensina com que devemos nos ocupar.

 

 

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166 A obra de Deus

 


Leitura: João 6:27-29

O que você pretende da vida? Se você for jovem, é provável que pretenda estudar ou terminar o curso que está fazendo. E depois? Ter uma profissão e ser bem-sucedido nela, penso eu. E depois? Talvez encontrar seu par perfeito. E depois? Constituir família e ver seus filhos crescerem e também se realizarem. E depois? Se aposentar, talvez, viajar, ver seus netos. E depois?

Depois a morte. Se você acha que o ser humano não passa de uma feliz combinação de moléculas, deve ser frustrante viver assim. Afinal, todas as coisas que você planejou, como estudar, trabalhar e constituir família, pareciam ter um propósito, mas sua vida, como um todo, não! Ela não será mais que um tique no relógio do tempo universal. Você e todos os seus esforços, planos e aspirações irão virar literalmente pó.

Mas digamos que você seja daqueles que acreditam sim que existe algo depois da morte, porém prefere não pensar nisso. Será que você é igualmente relapso quando o assunto é investir seu dinheiro? Não, você procura no mínimo saber se está investindo num negócio seguro para não jogar fora alguns anos de trabalho suado. E o que dizer do investimento de toda a sua vida?

Jesus diz: "Não trabalhem pela comida que se estraga, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do homem lhes dará. Deus, o Pai, colocou nele o seu selo de aprovação". Jo 6:27 Três pontos importantes aí: Primeiro, tudo o que você faz nesta vida é passageiro; segundo, existe uma vida eterna e, terceiro, ela é recebida do Filho de Deus, Jesus, o qual Deus aprovou.

Preocupado com isso, é provável que neste ponto você faça a mesma pergunta que é feita a Jesus no capítulo 6 do evangelho de João: "O que precisamos fazer para realizaras obras de Deus?". Jesus responde: "A obra de Deus é esta: crer naquele que ele enviou". Sabe o que chama minha atenção nesta passagem? Que eles perguntam de"obras", no plural, e Jesus responde de uma "obra", no singular. 

Se você for do tipo que se preocupa com a eternidade e está disposto a fazer um milhão de coisas para Deus, esta é a boa notícia: Deus não requer de você coisa alguma além de crer em Jesus, que morreu na cruz em seu lugar para pagar pelos pecados que você cometeu. Após crer nele Deus usará você como instrumento para as obras que ele preparou de antemão. Você não receberá a vida eterna por tê-las praticado, mas irá praticá-las por ter recebido, de graça, a vida eterna. 

Trabalhar a vida inteira sem se preocupar com o que vem depois é tão inútil quanto trabalhar a vida inteira achando que isso lhe dará o direito de merecer a vida eterna. Já ouviu falar em graça? Pois é, desde quando algo recebido de graça é pago por algum tipo de esforço?

Nos próximos 3 minutos os incrédulos judeus voltam a bater na tecla dos sinais e milagres.

 

 

Kanui

 

 

167 O pao do ceu

 


Leitura: João 6:30-36


Normalmente o ser humano é crédulo ao extremo, daí existirem tantas religiões e superstições. Mas quando o assunto é a pessoa de Cristo, poucos querem crer. No dia anterior Jesus havia alimentado cinco mil pessoas com apenas cinco pães e dois peixes. Não satisfeitas, agora aquelas pessoas querem saber que sinal ou milagre ele fará para que vejam e creiam nele. Elas ainda querem ver para crer!

Alegam que seus antepassados comeram o maná, o pão que caiu do céu, durante os quarenta anos de sua peregrinação no deserto. Na verdade o pão que Moisés lhes havia dado era fugaz, passageiro. O verdadeiro pão do céu é aquele que o Pai está oferecendo a eles naquele exato momento, o próprio Jesus. Ao contrário do maná, que satisfazia por algumas horas, o verdadeiro pão do céu dá vida ao mundo e satisfaz eternamente. "Eu sou o pão da vida", diz Jesus. "Aquele que vem a mim nunca terá fome; aquele que crê em mim nunca terá sede". 

Pare um pouco para pensar no que Jesus está dizendo. Pediram a ele um sinal, mas ele afirma que o sinal é ele próprio. A satisfação está na sua pessoa, não nas coisas que ele possa fazer. Mas eles não querem Jesus, não querem aquele "em quem estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência" (Cl 2:3), aquele por meio de quem todas as coisas foram criadas, aquele que é o esplendor da glória de Deus, que é mais excelente do que os anjos, aquele que é Deus vindo em carne, na forma humana. Não. Eles preferem o pão que deixa migalhas.

Scrat, o esquilo personagem do filme de animação "A era do gelo 2", passa por uma experiência de quase morte e tem um vislumbre do céu: um lugar repleto de avelãs, iguais àquela que ele luta o tempo todo para conseguir aqui na terra. No centro do céu do esquilo há uma avelã gigante. É essa caricatura de céu que muitos buscam, um lugar de abundância dos mesmos prazeres terrenos, uma espécie de atacadista da prosperidade. A pessoa de Jesus não lhes interessa. Aquele que os céus dos céus não podem conter é pouco para o apetite dessas pessoas.

No entanto o salmista diz: "Quem tenho eu no céu senão a ti? e na terra não há quem eu deseje além de ti" (Sl 73:25). Se você busca por prosperidade, pelo pão que não pode satisfazer eternamente, não é Jesus que você quer. Você quer uma grande avelã, como o esquilo do filme.

Para aquele que realmente crê, Jesus é plenamente suficiente, nesta vida e eternamente. O que crê já começa a desfrutar da companhia de Jesus aqui, e não será diferente no céu, onde a ocupação dos salvos será admirar o Cordeiro que deu sua vida para nos salvar. Se a pessoa de Cristo não for suficiente para você aqui, não será suficiente para você lá. Se você acha maçante passar a eternidade adorando aquele diante de quem todo joelho se dobrará, o céu não foi feito para você.

 

 

 

 

168 Todo aquele que o Pai me da

 


Leitura: João 6:37


Digamos que você um dia ouviu o evangelho, sentiu o peso de seus pecados e decidiu crer que Jesus é Deus e Salvador. Naquele momento você teve todos os seus pecados perdoados; você foi totalmente purificado pelo sangue do Cordeiro de Deus, e passou a ser habitado pelo Espírito Santo. Uma nova vida se abriu diante de seus olhos.

Mas o que será que realmente levou você a buscar Jesus? A resposta está neste capítulo 6 do evangelho de João. Jesus diz: "Todo aquele que o Pai me dá virá a mim". Percebe? Primeiro o Pai deu você a Jesus, depois você foi a ele. Deus já tinha incluído você na agenda dele, e foi só por isso que você creu em Jesus. Ir a Jesus não foi ideia sua, mas do Pai.

Em sua carta aos Efésios Paulo fala desta escolha, eleição e predestinação. A menos que você arranque algumas páginas de sua Bíblia, não há como negar que os salvos são eleitos por Deus. Talvez você diga: "Ótimo, então não vou me preocupar. Se Deus quiser me salvar, ele fará isso". Ok, então espere sentado pelo trem da salvação, mas só quero avisar que com uma mentalidade assim você não estará sentado na estação, mas bem em cima dos trilhos. 

É um engano acreditar que crer em Jesus seja uma questão de escolha, como se você estivesse em terreno neutro decidindo entre salvação e condenação. Não é assim. Todos nós já nascemos condenados e literalmente no corredor da morte. A única opção é crer em Jesus, algo que certamente não está em nossa agenda, já que nascemos inimigos de Deus. Mas se é Deus quem escolhe, como saber se você foi escolhido? Crendo nele. Os nomes dos escolhidos não aparecem do lado de fora da porta, só do lado de dentro. 

A soberania de Deus em escolher quem ele quer é uma verdade bíblica tanto quanto a responsabilidade humana de crer em Jesus. Eu posso não entender pra que crer se Deus já me elegeu, mas isso não muda o fato de que estamos diante de uma verdade bíblica. Eu não entendo como um medicamento age em meu organismo, mas eu o tomo mesmo assim. É por isso que somos salvos por fé, não por lógica.

Mas não seria Deus injusto ao escolher um para ser salvo e outro para ser condenado? Deus não escolhe quem vai ser condenado, pois todos já nascemos nesta condição por sermos pecadores. Você não pode negar que possui uma "ficha criminal" de pecados. Deus é justo ao condenar o pecador e é misericordioso ao escolher quem ele quer salvar.

Responda rápido: Quando o presidente de um país onde existe a pena máxima concede perdão a um condenado no corredor da morte, acaso ele está sendo injusto para com todos os outros criminosos que serão executados?

Se você está surpreso com a declaração de Jesus, de que "Todo aquele que o Pai me dá virá a mim", espere até descobrir nos próximos 3 minutos como ele termina essa frase.

 

 

 

 

169 De maneira nenhuma

 


Leitura: João 6:37-40


"Todo aquele que o Pai me dá virá a mim", começa dizendo o versículo 37 deste capítulo 6 do evangelho de João, indicando a soberania de Deus em escolher quem ele quer para a salvação. Eu sei que muitos discordam do fato de Deus eleger alguns para salvação, mas então é preciso discordar desta afirmação de Jesus. 

É preciso fazer muito malabarismo para negar uma verdade tão clara da Palavra de Deus. Há quem inverta a ordem para dizer que se você for a Jesus o Pai irá escolhê-lo. Também já ouvi que aqui estaria falando apenas de uma classe especial de pessoas, como os apóstolos. Sabe por que todo esse esforço para negar que Deus elege de antemão os que são salvos? Para dar ao ser humano o mérito por sua salvação.

Se tivermos qualquer parte em nossa salvação, então somos semi-pecadores, estamos semi-arruinados pelo pecado e no cemitério são enterradas pessoas ligeiramente mortas. Basta ler a carta de Paulo aos Romanos para deixar de lado essa ideia romântica de que existe em nós qualquer simpatia por Deus. Não existe. Somos inimigos por natureza.


"Todos pecaram... não há quem busque a Deus, nem um sequer". Se você acha que partiu de você a iniciativa de ir a Jesus, eu pergunto: que parte de você é essa que ficou imune ao pecado, que anseia por Deus e é amiga dele? A verdade é que não buscamos a Deus e somos inimigos dele. Esta é a verdade cabal, ela só faz aumentar ainda mais o fulgor da graça de Deus em decidir salvar alguns de uma raça completamente perdida.

Jesus não apenas diz que todo aquele que o Pai lhe dá irá a ele, mas vai além: "...e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora". De "maneira nenhuma" quer dizer jamais, nunca, never! Uma vez salvo, salvo para sempre. Eu sei que alguns líderes religiosos odeiam esta expressão, pois adoram ameaçar com fogo e enxofre seus seguidores caso estes deixem de segui-los.

De certa forma eles têm razão, pois não há qualquer garantia de salvação para quem segue um líder religioso ou uma religião. A garantia é só para os que são salvos por Cristo, e não por suas boas obras, sua perseverança, sua religião etc. Jesus só garante a vida eterna àqueles que o Pai lhe deu, não àqueles que se acham capazes de conquistar a própria salvação por uma mudança de vida. Veja o que ele diz em seguida:

"Porque eu desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou. E a vontade do Pai que me enviou é esta: Que todo aquele que vê o Filho, e crê nele, tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia". Será que você está entre estes que o Pai quer dar a vida eterna? Só existem duas maneiras de descobrir: uma agora e outra depois. Agora é crendo em Jesus. Depois será tarde demais.

Nos próximos 3 minutos Jesus revela a solução para a fisgada da morte.

 

 

 

 

170 A fisgada da morte

 


Leitura: João 6:41-44


Os judeus ficam indignados quando Jesus diz que é o pão que desceu do céu. Como poderia Jesus ter descido do céu se era filho de José? O que eles não sabem é que José não é realmente pai de Jesus. Ele foi gerado pelo Espírito Santo no ventre de uma jovem virgem e nasceu neste mundo na forma humana.

Sim, ele desceu do céu, e de onde mais poderia descer aquele que é o Filho eterno de Deus, que e é tão divino quanto o Pai e o Espírito Santo? Um Deus em três Pessoas é uma verdade que já aparece no início da Bíblia, quando Deus diz, no plural, "façamos o homem à nossa imagem e semelhança". Não é algo para você entender, é algo para você crer.

Ao declarar que desceu do céu Jesus está dizendo que existia antes de assumir a forma humana. Nenhum dos profetas de Israel jamais teria a audácia de afirmar que desceu do céu. Ou aqueles judeus estavam diante de um impostor, ou Jesus era quem realmente afirmava ser.

E para não deixar dúvidas, ele volta a afirmar o que dissera momentos antes, de que ninguém pode ir a ele se não for enviado pelo Pai, acrescentando que ressuscitará todo aquele que o Pai lhe der. Só Deus tem o poder de dar vida a um corpo morto. Quando Deus lançou as dez pragas sobre o Egito, os magos de faraó imitaram as primeiras, mas reconheceram sua derrota quando Deus transformou o pó em piolhos. Só Deus tem o poder de transformar poeira em vida.

Quando Jesus promete ressuscitar todo aquele que o Pai lhe der, costumamos pensar em um cadáver ainda fresco e bem arrumado dentro de um caixão cheio de flores. Poucos mortos estarão assim na ressurreição dos salvos. A maioria terá virado excremento de larvas, cinza ou pó. Imagine só o poder de Jesus! Ele irá ressuscitar até mesmo o corpo que foi dissolvido em ácido ou transformado em gases numa explosão! Aquele que criou todas as coisas a partir do nada é poderoso para recuperar cada partícula do que um dia foi um corpo humano e trazê-lo de volta à vida. O apóstolo Paulo descreve a ressurreição assim:

"Num momento, num abrir e fechar de olhos, ao som da última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos serão ressuscitados incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque é necessário que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade e que isto que é mortal se revista da imortalidade.... então se cumprirá a palavra... Tragada foi a morte na vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?" 1 Co 15:52-55

O aguilhão, ferrão ou anzol da morte é o pecado. A fisgada da morte não pode reter aquele que foi salvo por Jesus. Nos próximos 3 minutos você vai saber quem vai a Jesus.

 

 

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171 Quem vai a Jesus?

 


Leitura: João 6:45


Ao dirigir-se aos judeus, Jesus faz questão de lembrá-los da promessa revelada pelos profetas do Antigo Testamento: "E serão ensinados por Deus". E conclui dizendo que"todo aquele que do pai ouviu e aprendeu vem a mim". Alguns dizem que depois de ouvir e aprender do Pai cabe a você decidir se crê ou não em Jesus. Não é o que Jesus diz aqui.

Ele não diz que todo aquele que do pai ouviu e aprendeu "poderá vir a mim", mas "vem a mim". Ir a ele é consequência direta de ouvir e aprender do Pai, e não uma questão de escolha. Se você ouviu e aprendeu do Pai, não há mais como escapar: você irá a Jesus. Por estar espiritualmente morto o ser humano é incapaz de aprender do Pai e reagir a qualquer estímulo espiritual. "O homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente". 1 Co 2:14

Se você não receber a vida que vem de Deus para ser capaz de aprender dele, continuará achando a Palavra de Deus uma grande tolice. "Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou não o trouxer", é o que Jesus diz. Portanto ir a ele não é uma questão de escolha sua. Sua escolha é naturalmente não ir, mas se Deus escolher que você vá, não adianta espernear: seu destino é o céu.

Então por que Jesus diz, no capítulo 5 do evangelho de João, "vocês não querem vir a mim para terem vida"? Não seria uma questão de escolha querer ir a Jesus? Deveria ser, mas nunca será por causa de nossa inimizade natural contra Deus. Somos egocêntricos e independentes por natureza, e ir a Jesus não consta de nossa agenda. Quando um pecador morre separado de Deus, é assim que ele ficará eternamente, do jeito que sempre quis. No inferno não há arrependidos almejando o céu.

Portanto, se não fosse pela graça de Deus em eleger e salvar alguns, ninguém seria salvo. Em Romanos diz que "não há um justo, nem um sequer. Não há ninguém que entenda; não há ninguém que busque a Deus". Se você se acha capaz de entender e buscar a Deus, então você é uma exceção que Deus não previu. Eu pergunto: Que parte de você não está desgraçadamente arruinada pelo pecado para conseguir tal proeza?

Quando Pedro fez a famosa afirmação reconhecendo que Jesus era o Cristo, o Filho do Deus vivo, Jesus respondeu: "Feliz é você, Simão, filho de Jonas, porque isto não lhe foi revelado por carne ou sangue, mas por meu Pai que está nos céus." Você jamais irá a Jesus de moto próprio. Você irá porque Deus quis, e revelou a você tanto o peso do seu pecado quanto o valor da obra que Jesus consumou na cruz. Crer que você é capaz de crer nisso por si próprio é um sentimento tão egocêntrico e rebelde quanto a própria incredulidade.

 

 

 

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172 O pao vivo

 


Leitura: João 6:46-52


Ninguém jamais viu o Pai, exceto Jesus que veio do céu. Paulo escreve a Timóteo que só Deus tem "a imortalidade, e habita na luz inacessível; a quem nenhum dos homens viu nem pode ver". Embora os anjos sejam imortais, e os ressuscitados nunca morrerão, essa imortalidade foi adquirida. Só Deus traz em si a imortalidade na sua essência.

Por habitar na luz inacessível Deus está fora do espectro possível de ser detectado. Ninguém jamais o viu ou verá. Ao nos criar à sua imagem e semelhança, isto não incluiu traços físicos, já que Deus é Espírito. Essa imagem revelou-se em perfeição na encarnação de Jesus. "Quem me vê a mim, vê ao Pai que me enviou", disse Jesus, "a imagem do Deus invisível". Mesmo assim, Deus tomou o cuidado de não deixar qualquer descrição física de Jesus para não cairmos no erro de adorar um retrato. Tudo o que sabemos pelo profeta Isaías é que ele não era atraente.

Jesus continua explicando aos judeus que seus ancestrais tinham comido o maná no deserto, mas aquele alimento não fora suficiente para mantê-los vivos eternamente. Apenas Jesus tinha tal poder. Ele diz: "Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre". Fica mais fácil entender esta afirmação se você fizer um paralelo com o pão natural, o alimento feito de trigo morto que mantém o corpo vivo.

Você já deve ter visto uma daquelas enormes pedras circulares, com um furo no centro, usadas nos antigos moinhos. Os grãos eram despejados por um orifício da pedra de cima, que girava na horizontal sobre outra pedra fixa. Os grãos eram trituradas e esmagados pelo peso da pedra para produzir farinha. A esta eram acrescentados água, óleo, sal e fermento, vindo depois o fogo para assar. Só então o pão estava pronto para alimentar as pessoas e impedir que morressem pelo tempo de uma vida.

Você já parou para pensar na similaridade disso com Jesus? Nos evangelhos você o encontra simbolicamente associado ao grão de trigo que precisa morrer. Jesus foi literalmente esmagado e triturado pela mão de um Deus santo; ele passou pelo fogo do juízo depois de receber sobre si o fermento de nossos pecados. 

Aquele que foi ungido pelo azeite do Espírito Santo, em quem encontramos a água viva, que andou aqui como sal e luz, que recebeu sobre si o fermento de nossos pecados e foi afligido pelo fogo do juízo, é o único pão que pode fazer você viver para sempre. O pão comum é limitado na manutenção da vida por ser um alimento morto. Mas Jesus morreu e ressuscitou, ele é o pão vivo. Quem dele se alimenta viverá eternamente. E Jesus vai além ao revelar àqueles judeus: "Se vocês não comerem a carne do Filho do homem e não beberem o seu sangue, não terão vida em si mesmos"

Seria isso alguma espécie de antropofagia? É o que veremos nos próximos 3 minutos.

 

 

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173 Comer carne e beber sangue

 


Leitura: João 6:53-59


No capítulo 6 do evangelho de João Jesus diz: "Se vocês não comerem a carne do Filho do homem e não beberem o seu sangue, não terão vida em si mesmos". Seria isso algum tipo de antropofagia ou vampirismo? De maneira nenhuma. O contexto todo é sobre como Deus alimentou os israelitas por 40 anos no deserto, após libertá-los da escravidão no Egito.

Ainda no Egito, eles celebraram a primeira páscoa sacrificando um cordeiro e comendo sua carne assada no fogo. A palavra "páscoa" significa "passar por cima". E foi o que Deus fez, ao "passar por cima", ou excluir da praga da morte, aqueles que comiam a carne do cordeiro dentro das casas que tinham a marca de sangue no batente da porta. Aquele cordeiro morto era uma figura de Cristo sacrificado por nós.

Nos versículos 47 e 48 Jesus diz que é o pão da vida e quem crer nele tem a vida eterna. Agora, no versículo 54, ele diz que tem vida eterna quem comer sua carne e beber seu sangue. Do mesmo modo como ele disse ser o pão no sentido figurado, comer sua carne e beber seu sangue também é linguagem figurada. Lembre-se de que em outras ocasiões ele disse ser a porta e a videira.

Do mesmo modo como você come o pão comum para ter vida natural, é preciso alimentar-se de Cristo para ter vida eterna. Comer sua carne e beber seu sangue não é participar de um ritual mágico de transubstanciação do corpo e sangue de Jesus em pão e vinho. Ninguém tem o poder de transmutar seu corpo ressuscitado e incorruptível em matéria corruptível. Isto seria negar a imutabilidade da ressurreição. O cristianismo não é um ritual pagão de magia e transmutação, e o cristão não é um vampiro antropófago.

Se você tivesse participado da primeira ceia e alguém perguntasse onde estava Jesus, o que responderia? Que ele tinha se transformado em pão e vinho? Não, você apontaria para o Homem ao seu lado. No entanto naquela noite ele também afirmou, apontando para o pão e o vinho sobre a mesa: "isto é o meu corpo" "isto é o meu sangue". Obviamente você teria entendido que ele falava em linguagem figurada.

Deus proibiu ao homem beber sangue, pois isso significava obter vida. Qualquer nativo antropófago entenderia o simbolismo disso: ele come a carne e bebe o sangue do inimigo por acreditar receber sua vida e coragem. O sentido da proibição é o mesmo da espada na entrada do Jardim do Éden para impedir que o homem comesse da árvore da vida e obtivesse vida por si próprio. 

Mas agora, tendo sido resolvida a questão do pecado na cruz, a vida eterna pode ser recebida comendo a carne e bebendo o sangue de Jesus, isto é, alimentando-se de sua morte e dos benefícios que ela nos traz. Se ele tivesse vivido aqui apenas como um exemplo a ser seguido, não haveria salvação para nós. Foi só por ter morrido que nós podemos ter vida. Comer sua carne e beber seu sangue é você tomar para si todo o valor de sua morte para viver eternamente. Nos próximos 3 minutos muitos discípulos se mostram escandalizados.

 

 

 

 

174 Verdadeiros, falsos e traidores

 


Leitura: João 6:60-65

O capítulo 6 do evangelho de João termina dizendo que muitos discípulos se escandalizaram com as palavras de Jesus. Mas o que exatamente eles ouviram de Jesus? As mesmas coisas que continuam escandalizando a muitos hoje. Compare o que Jesus diz com aquilo que as pessoas acreditam e verá que as opiniões não mudaram muito desde então.

Primeiro eles perguntam quais obras precisam fazer, pois acham que a salvação é obtida pelas boas ações; Jesus responde que só uma obra é necessária, a obra de Deus, que é crer naquele que Deus enviou. Eles acham que Jesus é um ser humano qualquer, nascido de uma relação entre José e Maria; Jesus afirma que é o Filho de Deus que desceu do céu.

Eles acham que seguir alguém que multiplica os pães é garantia de pensão vitalícia; Jesus os exorta a buscarem, não a comida que perece, mas a que permanece eternamente. Eles acham que ir a Jesus é uma questão de escolha pessoal; Jesus afirma que ninguém pode ir a ele se o Pai não lhe der. Jesus ainda garante que aquele que vai a ele nunca será lançado fora. Finalmente Jesus revela que no final irá ressuscitar aqueles que creem nele.

Você já parou para comparar essas afirmações de Jesus com aquilo que sua religião ensina? Você aprendeu que é preciso fazer boas obras para ser salvo? Jesus diz que uma só obra é necessária: crer nele. Você acredita que Jesus é apenas um ser evoluído que nasceu de pai e mãe? Ele é o Filho de Deus que desceu do céu, é o Emanuel ou "Deus conosco", gerado pelo Espírito Santo de uma virgem. Você dá ouvidos àquele pregador que só fala de prosperidade material? Jesus o aconselha a não perder seu tempo com coisas que perecem. Você aprendeu que crer nele é escolha sua? Ele revela que só vai a ele quem o Pai lhe der. Você teme perder sua salvação? Jesus diz que aquele que o Pai lhe dá nunca será lançado fora. Você acredita em reencarnação? Jesus fala de uma única ressurreição.

Como se não bastasse, ele diz que é preciso comer sua carne e beber seu sangue para ter vida eterna. Isto significa que só obtemos vida através de sua morte, e não da imitação de sua vida exemplar. Para alguns que achavam que ele falava em literalmente engolir pedaços de sua carne, Jesus revela que a carne para nada aproveita, mas é o espírito que vivifica. Além disso, como iriam comer de sua carne material quando vissem o Filho do homem subir para o céu com corpo e tudo?

Jesus sabia que muitos daqueles que se diziam discípulos nem mesmo criam nele, e que um deles iria traí-lo. Assim é hoje na cristandade professa: existem os que foram salvos pela fé em Jesus, os que se escandalizam com estas afirmações, e os que o estão traindo, mais interessados no dinheiro que querem ganhar às custas dele. Em que classe você se enquadra? Nos próximos 3 minutos Pedro fala de seu interesse em Jesus e nada mais.

 

 

 

 

175 Jesus e nada mais

 


Leitura: João 6:66-71

Neste capítulo 6 de João vemos os principais elementos do evangelho. Jesus conta que desceu do céu, fala de sua morte, representada pela carne e o sangue, cita a ressurreição e revela o seu retorno ao céu. Mas muitos o seguem pelos motivos errados, mais interessados no que ele pode proporcionar do que em sua própria pessoa. O versículo 66 diz: 

"Desde então, muitos dos seus discípulos tornaram para trás e já não andavam com ele. Então, disse Jesus aos doze: Quereis vós também retirar-vos?" 

Ué, cadê aquela multidão que o seguia no início do capítulo, os milhares que ele alimentou na multiplicação dos pães? Agora ele fala apenas aos doze que restaram. Iriam eles também deixá-lo?

Vivemos numa época em que a cristandade se transformou em um grande circo, com novas atrações para atrair e entreter o público. Onde antes havia um pregador do evangelho hoje há um palco com músicos e dançarinas. Há eventos sociais, empresariais e esportivos para atraírem pessoas com os mais variados interesses. E Jesus, onde está?

Imagine que você fosse um cristão vivendo no primeiro século. Para começar, você não se filiaria a uma denominação porque tal ideia só apareceria mais de mil anos depois. Você se contentaria em ser chamado simplesmente de cristão. Ao se reunir em comunhão com o Senhor e com seus irmãos, vocês se ocupariam da doutrina dos apóstolos, das orações e da ceia do Senhor. Quem quisesse ver músicos e dançarinas teria de ir aos festivais dos deuses romanos.

Apenas o Espírito Santo, e não um homem, lideraria essas reuniões. Um irmão poderia sugerir um hino para todos cantarem, outro faria uma oração, e dois ou três ministrariam a Palavra de Deus, enquanto os outros estariam julgando. Nada de gritarias ou ataques de histerismo. Haveria reverência e ordem, porque o Senhor estaria bem ali no meio de vocês. Afinal, era para ele e em seu nome que vocês estariam congregados.

Jesus seria suficiente para vocês, mas parece que em nosso capítulo ele não é suficiente para alguns que querem abandoná-lo. Ele pergunta aos doze se querem fazer o mesmo e Pedro responde: "Senhor, para quem iremos? Tu tens as palavras da vida eterna, e nós temos crido e conhecido que tu és o Cristo, o Filho de Deus".

Você já creu em Jesus? Ótimo. Pedro diz "temos crido e conhecido", portanto agora você irá desejar conhecer mais de Jesus, congregar-se para ele, não para você ou suas emoções, nem para um líder ou religião. Irá querer estar onde ele está, onde ele é o centro das atenções, onde ele é a atração principal e nada mais. Mas Pedro erra numa coisa. Ele diz "nós" temos crido e conhecido. Ele fala pelos doze sem saber que entre eles existe um diabo: Judas, o traidor, que segue a Jesus de olho no dinheiro.

 

 

 

 

176 Fora do arraial

 


Leitura: João 7:1-9


O capítulo 7 do evangelho de João assinala que estava próxima a Festa dos Tabernáculos. Apesar de ter sido instituída por Deus no Antigo Testamento, aqui ela é chamada de "festa dos judeus". Por que dos judeus? Porque agora eles a celebravam para si mesmos, com o coração completamente afastado de Deus.

Afinal, Jesus procurava manter-se longe da Judeia porque os religiosos judeus, os mesmos que organizavam a festa, queriam matá-lo. Todo coração afastado de Deus quer se livrar de Jesus. E tem mais: não são apenas os religiosos judeus que estão longe dos pensamentos de Deus. Aqui os próprios irmãos de Jesus não creem nele e nem estão no verdadeiro espírito da festa instituída por Deus. 

Durante a Festa dos Tabernáculos eles deviam morar em tendas por 7 dias para se lembrarem de que um dia foram peregrinos vivendo em um deserto. Este é também o espírito no qual os cristãos deveriam viver neste mundo: peregrinos sem morada definitiva. 

Os irmãos de Jesus insistem para que ele vá a Jerusalém para que as pessoas vejam os milagres que ele é capaz de fazer e fique famoso. Afinal, raciocinam seus irmãos, quem quer ficar famoso não se esconde, mas se exibe para o mundo. Porém Jesus explica que o seu tempo ainda não chegou, isto é, de ser visto e reconhecido de uma extremidade à outra da Terra como acontecerá quando ele voltar.

O raciocínio dos irmãos de Jesus é igual ao de qualquer ser humano. Eles acham que Jesus faz milagres para chamar atenção sobre si. Às vésperas da festa que deveria representar o caráter peregrino do povo de Deus neste mundo, eles estão preocupados com fama e reconhecimento. Hoje, enquanto alguns cristãos estão preocupados com fama e reconhecimento, outros compartilham da vergonha e rejeição de Jesus e são criticados por seus próprios irmãos por não desejarem participar do grande circo em que se tornou a cristandade.

O capítulo 13 de Hebreus faz uma distinção clara entre os costumes e celebrações dos judeus e a Igreja, o povo peregrino de Deus neste mundo na atual dispensação. Lá diz: "Saiamos pois a ele [a Jesus] fora do arraial, levando o seu opróbrio. Porque não temos aqui cidade permanente, mas buscamos a vindoura. Por ele, pois, ofereçamos sempre a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome"

Quando você percebe que a cristandade criou um sistema muito semelhante ao arraial dos judeus, não resta opção a não ser sair desse arraial cristão para compartilhar da vergonha e rejeição que Cristo tem neste mundo. Se você deseja oferecer sempre a Deus sacrifício de louvor como o fruto de lábios que confessam o nome de Jesus, e não outro nome, esta é a coisa certa a fazer: sair do arraial, mas sair para Jesus. 

Nos próximos 3 minutos você vai conhecer o segredo para se entender a Palavra de Deus.

 

 

 

 

 

177 O segredo para entender a Biblia

 


Leitura: João 7:9-17

Depois que os irmãos de Jesus partem em direção à Jerusalém para a Festa dos Tabernáculos Jesus também vai até lá, mas escondido. Em Jerusalém o povo está curioso a seu respeito. Onde estaria ele? Uns dizem que ele é bom, outros que é um enganador, mas o medo que as pessoas têm dos líderes religiosos as impede de falar abertamente de Jesus.

Esse medo existe até hoje. Durante séculos os líderes religiosos de Roma impediram que as escrituras fossem lidas pelo povo. A posse e leitura da Bíblia estava restrita aos religiosos e durante a Inquisição milhares de pessoas foram queimadas vivas por lerem ou possuírem cópias da Bíblia. Líderes religiosos têm pavor de perder o controle, e isto não ocorre apenas no catolicismo, mas também no protestantismo.

Hoje há muitos que acreditam que você só é capaz de compreender as escrituras e ensiná-las se passar pelo ensino formal de um seminário ou faculdade teológica. E mesmo que alguns defendam que todos devem ter acesso à Palavra de Deus, a cristandade continua dividindo os cristãos entre clero e leigos. No capítulo 2 de Apocalipse Jesus condena tal idéia e a chama de "nicolaíta", que em grego significa "conquistadores do povo".

A mesma questão é levantada aqui pelos religiosos judeus quando Jesus vai ao templo e começa a ensinar. Eles perguntam: "Como este homem conhece tanto sem ter estudado?" Mas Jesus responde que seu ensino não vem de si mesmo, mas daquele que o enviou. Lembre-se de que, mesmo sendo Deus, Jesus andou aqui no caráter de um Filho obediente que só fazia ou dizia aquilo que era conforme a vontade de seu Pai. E é justamente este o segredo para se conhecer os pensamentos de Deus em Sua Palavra, as escrituras.

Jesus diz: "Se alguém quiser fazer a vontade de Deus, há de saber se a doutrina é dele, ou se eu falo de mim mesmo". Como aqueles religiosos judeus poderiam saber se o que Jesus dizia era realmente de Deus? A condição para isso era querer fazer a vontade de Deus. Como entender hoje a Palavra de Deus e saber se esse entendimento vem de Deus ou dos homens? A condição continua a mesma: desejar fazer a vontade de Deus.

A razão para isso é simples: Deus não perde tempo revelando suas pérolas aos porcos que não têm outro interesse senão pisá-las. A Palavra de Deus não está sujeita à curiosidade humana, e as mais preciosas verdades podem acabar transformadas em coisas abomináveis quando misturadas com a ânsia que o ser humano tem de exercer poder sobre os seus semelhantes.

Nos próximos 3 minutos Jesus nos ensina a identificar os falsos mestres.

 

 

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178 Os falsos mestres

 


Leitura: João 7:18

Todos nós gostamos de falar de nós mesmos. Falamos de nosso trabalho, de nossos filhos, de nossos talentos e até de nossos problemas e defeitos para chamar atenção. Eu e você somos assim, imperfeitos e loucos por admiração, piedade ou bajulação. Somos como Caim, que matou seu irmão Abel: não queremos que o nosso nome seja esquecido.

Caim construiu a primeira cidade e colocou nela o nome de seu filho para perpetuar sua descendência. Depois do dilúvio foi construída a torre de Babel para perpetuar o nome do ser humano neste mundo. Sadam Hussein tentou reconstruir Babilônia gravando o seu próprio nome em cada tijolo. O Salmo 49 diz que o insensato acha que vai viver perpetuamente e dá às suas terras o seu próprio nome. É por isso que temos ruas, praças e cidades com nomes de pessoas importantes.

"Quem fala de si mesmo busca a sua própria glória, mas o que busca a glória daquele que o enviou, esse é verdadeiro e não há nele injustiça". Jesus diz isso no capítulo 7 de João, condenando a exaltação própria É claro que quando enviamos um currículo ou uma proposta de trabalho precisamos falar de nós mesmos, pois quem nos contrata quer conhecer nossas habilidades. Nas coisas de Deus isso não tem lugar. Jesus disse que dentre os homens ninguém era maior do que João Batista. No entanto, João diz de si mesmo: "Importa que Jesus cresça e eu diminua".

Nas cartas às sete igrejas em Apocalipse, Filadélfia não fala nada de si mesma, mas Jesus fala muito bem dela. Por outro lado, Laodiceia dá um grande testemunho de si mesma, dizendo-se rica e abastada, mas Jesus a chama de desgraçada, miserável, pobre, cega e nua. Na Bíblia há homens e mulheres admiráveis pelo serviço que prestaram a Deus, mas são os outros ou o próprio Deus que dão testemunho deles.

Gabar-se de seus feitos, buscar a própria glória e exaltar o próprio nome é o inverso do que Jesus faz. Ele foi o único que não buscou fama. Apesar de ser Deus, ele viveu aqui como um servo, um Homem perfeito, sem pecado ou qualquer imperfeição de caráter. Ele, o único que realmente podia falar de si mesmo, que podia buscar a própria glória e exaltar o próprio nome, buscou aqui tão somente a glória do Pai que o enviou. Um verdadeiro embaixador nunca promove a si próprio.

Hoje é fácil identificar um falso mestre: ele fala de si mesmo, se gaba de suas obras, e busca seguidores que o apoiem, admirem e se submetam à sua vontade. Você tem seguido alguém assim?

Nos próximos 3 minutos Jesus fala daqueles que usam a Palavra de Deus para negarem... a Palavra de Deus!

 

 

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179 Os juizes de Deus

 


Leitura: João 7:19-33


Jesus diz aos judeus que eles receberam a Lei de Moisés, porém não a observam porque a Lei condena o homicídio e eles querem matá-lo. E por que razão eles querem matar Jesus? Por ter curado um homem no sábado, o dia determinado por Deus para o descanso do povo de Israel.

Jesus mostra que eles próprios trabalham no sábado quando, por exemplo, circuncidam um bebê. A cura do homem em qualquer dia que fosse estava em conformidade com a misericórdia e compaixão de Deus. Mas aqueles religiosos têm o seu próprio modo de ver as coisas: certo é o que eles fazem, errado é o que Jesus faz. Qualquer coisa serve de pretexto para se livrarem do Messias de Israel.

Falando através do profeta Oseias, Deus disse: "Desejo misericórdia, não sacrifícios, e conhecimento de Deus em vez de holocaustos... Assim como os assaltantes ficam de emboscada à espera de um homem, assim fazem também fazem os bandos de sacerdotes; eles assassinam na estrada de Siquém e cometem outros crimes vergonhosos".

Deus compara aqueles que deviam servir de guias do povo de Israel a quadrilhas de assaltantes que armam ciladas, e é exatamente o caso aqui, quando decidem matar o Filho de Deus, aquele que sonda os corações. Quando Jesus revela a intenção homicida deles, os religiosos reagem com difamação e mentira: "Tens demônio; quem procura matar-te?" 

Ao julgarem Jesus, aqueles religiosos judeus se colocam na posição de juízes do próprio Deus. Jesus os aconselha a não julgarem pela aparência, mas segundo o reto juízo. Julgar pela aparência é interpretar as coisas segundo a intolerância e o preconceito do nosso coração, e não segundo os pensamentos de Deus. Quem julga pela aparência determina o que é certo e errado com base em seus próprios parâmetros, e não naquilo que a Palavra de Deus revela através do discernimento que somente o Espírito Santo é capaz de nos dar.

O povo, porém, denuncia o real intento dos líderes religiosos contra Jesus: "Não é este o que procuram matar? E eis que ele está falando abertamente, e nada lhe dizem. Será que as autoridades realmente o reconhecem como o Cristo?" Quando os sacerdotes e fariseus ouvem a multidão dizer isso, mandam os guardas prenderem Jesus. O desejo dos líderes é manter Jesus sob controle, enquanto tentam descobrir um jeito de eliminá-lo de vez.

Mas Jesus ainda ficaria algum tempo no meio deles, pelo até que os desígnios de Deus fossem cumpridos. Então valeria para aqueles líderes as solenes palavras de Jesus: "Vós me buscareis, e não me achareis; e onde eu estou, vós não podeis vir". Como assim? Que lugar era esse onde Jesus estava no mesmo instante em que falava com eles? Você irá descobrir nos próximos 3 minutos.

 

 

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180 Conexao interrompida

 


Leitura: João 7:33-36


Jesus avisa os judeus que ainda estaria com eles, mas depois voltaria para o Pai. Ele fala obviamente de sua morte e ressurreição, mas o interessante é o verbo usado no versículo 34 deste capítulo 7 de João. 

"Vós me buscareis e não me achareis" está no futuro. Mas, na continuação, ele diz:"onde eu estou, vós não podeis vir". Onde mais Jesus podia estar naquele exato momento em que conversava com eles? No céu. Isso mesmo, simultaneamente no céu e na terra, porque ele é Deus. Mas o horror destas palavras estava na impossibilidade de eles estarem no céu com Jesus, um destino que eles automaticamente selavam ao rejeitá-lo.

Não era o desejo de Deus que aquela gente acabasse assim. Uns 600 anos antes o profeta Jeremias revelava as intenções de Deus: "Porque eu bem sei os pensamentos que penso de vós... pensamentos de paz e não de mal... E buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração". Aquela era uma promessa para um povo que estava exilado na Babilônia, mas o sentimento de Deus não mudou.

Hoje, se você está consciente de que a vida aqui não passa de um exílio em um mundo de tristeza e dor, a mesma promessa vale para você: "Buscar-me-eis e me achareis". Quando? Imediatamente. E depois? Bem, alguns daqueles judeus puderam crer em Jesus mais tarde, ao descobrirem que ele tinha sido enviado para morrer e ressuscitar por eles. Mas para você pode não existir essa chance.

Digo isto porque a qualquer momento a janela de oportunidade pode fechar definitivamente para você. Como assim? Bem, há várias formas de isso acontecer se você escutar e não crer no evangelho, cuja mensagem se resume em Jesus ter morrido na cruz para pagar os seus pecados e ressuscitado ao terceiro dia para a sua justificação.

Um "tilt" qualquer em seus neurônios pode torná-lo incapaz de crer no que ouviu. Ou o seu coração poderá desistir de bater e a morte encerrar de vez suas chances de ser salvo. Existe ainda outra possibilidade, que é bendita para aqueles que creem, porém aterradora para quem ouviu o evangelho e não creu: A volta de Jesus a qualquer momento.

A Bíblia diz que ele vem primeiro em um evento secreto, para ressuscitar os crentes mortos e tirar do mundo os crentes vivos. É o que chamamos de "arrebatamento". Alguns anos depois ele volta de modo visível e terrível. Todos os que escutaram o evangelho antes do arrebatamento, e não creram, serão incapazes de crer, pois o próprio Deus fará esse bloqueio. Afinal, era o que queriam desde o início, não é mesmo?

Em sua segunda carta aos Tessalonicenses, ao falar dessas pessoas no período entre o arrebatamento e a vinda visível de Jesus, o apóstolo Paulo coloca mais ou menos assim: "Deus lhes enviará um poder sedutor, a fim de que creiam na mentira e sejam condenados todos os que não creram na verdade... porquanto rejeitaram o amor à verdade que os poderia salvar".