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O grande mandamento
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61 Migalhas



Leitura: Mateus 15:21-28

Depois de seu encontro com os fariseus, que eram judeus genuínos e tinham direito às promessas de Deus feitas no Antigo Testamento, Jesus sai das terras de Israel e vai para a região de Tiro e Sidom. Uma mulher cananéia aparece gritando: "Senhor, Filho de Davi, tem misericórdia de mim!". Ela pede que ele cure sua filha.

Filho de Davi era o título que indicava a conexão de Jesus com Israel. Uma cananéia não podia chamá-lo assim, querendo parecer israelita. Um estrangeiro não pode pleitear direitos que são exclusivos dos cidadãos.

Os discípulos querem livrar-se dela, mas Jesus tem outros planos. Primeiro ele explica que foi enviado às ovelhas perdidas de Israel, não aos gentios, que não faziam parte da aliança de Deus com os judeus. Mesmo assim a mulher suplica, deixando de lado o título "Filho de Davi", e diz simplesmente "Senhor, ajuda-me!".

Jesus quer ver até onde a mulher está disposta a abrir mão de tudo para salvar sua filha. Por que você acha que ele saiu de sua terra se não fosse para ajudar um estrangeiro? Ele diz que não é certo tirar o pão dos filhos para lançá-lo aos cachorrinhos. Os judeus consideravam os não judeus como cães impuros. 

Deus prova a nossa fé para ver o quanto de confiança própria ainda resta em nós. A mulher aceita ser colocada no mesmo nível dos cães, mas alega que até os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus donos. 

Pronto, Jesus fica satisfeito e diz a ela: "Mulher, grande é a sua fé! Seja conforme você deseja". Imediatamente sua filha é curada.

Não há salvação sem humilhação. Você não será salvo enquanto achar que merece ou tem algum direito. Não tem. Deus quer salvar porque ele quer, não porque você exige ou faz algo para merecer. É por isso que se chama graça, que é um favor imerecido. O empecilho à salvação não é o seu pecado; é a sua justiça própria.

Se a salvação é de graça isso é só porque Cristo morreu para pagar pelos seus pecados na cruz e ressuscitou. Enquanto você se achar mais do que um simples vira-lata não saberá o que é graça. Eu sei, isso é péssimo para o ego, mas é também do ego que Jesus quer libertar você.

Agora Jesus volta à terra de Israel e reencontra os religiosos que se acham justos e confiam em si mesmos. Nos próximos 3 minutos.

 

 

 

 

 

  

 

 

 

 

 

62 O sinal de Jonas



Leitura: Mateus 16:1-4

Os incrédulos fariseus e saduceus pedem a Jesus um sinal do céu. Fariseus e saduceus eram duas seitas dos judeus que não concordavam entre si, mas que se uniram contra Jesus. Um sinal do céu? Se você já leu os evangelhos ou acompanhou esta série até aqui irá concordar que só faltava o céu cair na cabeça deles.

Aqueles que sabiam interpretar o aspecto do céu para fazer a previsão do tempo, eram incapazes de interpretar os sinais dos tempos para identificar aquele que veio do céu.

Todos os sinais de que precisavam estavam diante deles e podiam ser conferidos pelos livros dos profetas que previram a vinda de Cristo. Eles assistiam um replay ao contrário. Todos nós gostaríamos de viajar ao passado para conhecer algum personagem dos livros de história. Ali era o contrário. Por séculos os judeus leram sobre o Messias nos livros dos profetas e agora se recusavam a crer no próprio, bem ali na frente deles.

Sinais e milagres não são suficientes para mudar um coração endurecido. Quando você não quer crer, não existe argumento que o faça mudar de idéia. Não é uma questão de evidência, é uma questão de vontade.

Havia mais uma profecia do Antigo Testamento que estava para se cumprir, e aqueles mesmos religiosos teriam parte ativa nela quando entregassem o seu Messias à morte. Era o que Jesus chamava de sinal de Jonas, que foi engolido por um grande peixe e saiu vivo de suas entranhas. Ele seria engolido pela morte e ressuscitaria no terceiro dia.

Mas nem todos eram como aqueles religiosos. Se por um lado você encontra a incredulidade e oposição dos religiosos judeus, por outro você encontra pessoas que aguardavam pelo Messias e viram em Jesus a concretização de suas expectativas.

Alguns viram isso tão logo tiveram o menino Jesus em seus braços. Outros foram comparar sua vida e milagres com o que tinha sido escrito pelos profetas do Antigo Testamento e creram nele. É provável que alguém, ao ver aquele homem ensangüentado pregado numa cruz como um animal sacrificado, tenha se lembrado do que dissera João Batista, o precursor do Messias: "Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo".

Aquilo que, para as pessoas daquele tempo, era a concretização dos oráculos de Deus, para você agora é história. Mas crer continua sendo uma questão de vontade. Você acredita em tanta notícia ruim que vê nos jornais e na TV e não vai crer nas boas novas de que Cristo morreu e ressuscitou para salvar você? Ser incrédulo não significa não ter religião. Há muitas religiões que levam as pessoas à incredulidade por alimentarem seus fiéis com fermento. É o que você vai ver nos próximos 3 minutos.

 

  

 

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63 Fariseus e saduceus



Leitura: Mateus 16:5-12

Jesus chega ao outro lado do mar da Galiléia, e os discípulos estão preocupados por terem se esquecido de levar pão. Jesus diz para tomarem cuidado com o fermento dos fariseus e saduceus, e eles pensam que está falando de pão.

Ele repreende a falta de fé dos discípulos, recordando as duas vezes em que multiplicou os pães. Eles tinham visto cinco pães alimentarem cinco mil homens, e sete pães alimentarem quatro mil, fora as mulheres e crianças. Na aritmética de Deus, menos alimenta mais. Mas o assunto aqui não é o fermento do pão, mas o ensino dos fariseus e saduceus.

Os fariseus eram extremamente religiosos e legalistas. O capítulo 12 do evangelho de Lucas diz que o fermento dos fariseus é a hipocrisia. Pessoas que coam mosquitos costumam engolir camelos e tentar parecer que estão de jejum. Os fariseus eram sepulcros caiados, bonitos por fora mas podres por dentro.

Os saduceus eram racionais. Negavam a existência de anjos e espíritos, a imortalidade da alma e a ressurreição do corpo, além do castigo eterno. Eram os céticos da época e hoje seriam muito bem vindos nas universidades e até em alguns cursos de teologia. Todavia ambos eram religiosos e pregavam a obediência aos mandamentos de Deus. Onde está o problema então?

Nos evangelhos você vai sempre encontrar exemplos de duas pessoas, coisas ou situações antagônicas representando salvos e perdidos. Nos exemplos e parábolas de Jesus não é o bom que vai para o céu e o mau para o inferno do ponto de vista moral. É o contrário.

Você encontra o fariseu e o publicado, o primeiro religioso e o segundo corrupto, no entanto é o segundo que é justificado. Tem o filho pródigo e rebelde que é justificado, e seu irmão que nunca saiu de casa que não é. Há pouco vimos a incredulidade dos religiosos judeus, herdeiros das promessas de Deus, e fé da mulher descendente dos cananitas, que aceita ser comparada aos cães e é abençoada por Jesus.

Dá para perceber um padrão? Jesus veio salvar pecadores, não pessoas boas. Fariseus e saduceus acreditavam que podemos merecer alguma coisa de Deus se agirmos corretamente. No livro de Romanos o apóstolo Paulo fala que Deus justifica o ímpio, não o bom. Quando você tenta fazer algo para merecer a salvação, faz de Deus seu devedor, como se dissesse: "Ok, eu fiz minha parte, agora o Senhor faça a sua". Você não ousaria pensar assim se conhecesse o que realmente somos aos olhos de Deus e quem é Jesus. Mas isso nós vamos descobrir nos próximos 3 minutos.

 

 

 

 

 

                 

 

 

 

 

 

64 Revelação



Leitura: Mateus 16:13-20


O capítulo 16 do evangelho de Mateus é um divisor de águas no ministério de Jesus. Agora só falta o ato final para completar sua rejeição pelos judeus: o Messias ser condenado à morte por seu próprio povo. O capítulo 53 do livro do profeta Isaías estava para se cumprir e agora Jesus passa a preparar seus discípulos para a cena da cruz.

Ele pergunta a eles quem o povo acha que ele realmente é. João Batista, Elias, Jeremias ou algum outro profeta ressuscitado, respondem eles. Então ele quer saber a opinião dos próprios discípulos. É Simão quem responde:

"Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo". Simão não fala de si mesmo, mas recebe uma revelação do Pai. Jesus é o Messias e Deus Filho. Homem algum pode concluir ou compreender isso a não ser por revelação divina. Jesus dissera um tempo antes que "Ninguém conhece o Filho senão o Pai".

As revelações não param aí. Dirigindo-se a Simão, Jesus diz: "Eu lhe digo que você é Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não poderão vencê-la. Eu lhe darei as chaves do Reino dos céus; o que você ligar na terra terá sido ligado nos céus, e o que você desligar na terra terá sido desligado nos céus".

Existe muita confusão sobre esta passagem porque as traduções usam a mesma palavra para "pedra" e "rocha". Eu acredito que Jesus se referia à afirmação de Pedro e a si mesmo ao falar de "pedra". Mas o melhor mesmo é perguntarmos a Pedro quem é essa pedra.

"Ei, Pedro, quem você acha que é a pedra?"

Pedro responde no capítulo 4 de Atos: "Este Jesus é a pedra". Depois, em sua carta chamada de 1ª Pedro, no capítulo 2 ele chama Jesus de "pedra viva", "pedra rejeitada", "pedra escolhida", "pedra preciosa", "pedra angular", "pedra de tropeço" e "rocha de escândalo". Bem, você não vai querer discutir com Pedro, vai?

Outra revelação é que Jesus edificaria a sua igreja, a igreja dele próprio, o que nos leva a duas conclusões importantes. Primeiro, o verbo está no futuro, "edificarei", o que mostra que a igreja não existia antes e nem mesmo naquele momento. Era algo futuro, o que nos remete ao capítulo 2 de Atos, que você pode ler por conta própria. 

Outra coisa: Jesus diz "minha igreja". É dele, de mais ninguém. Quando você escuta algum padre, pastor ou líder religioso usar a expressão "minha igreja" para falar da organização que fundou ou do lugar onde congrega, aquela é a igreja dessa pessoa, não a de Jesus. Se você quer saber qual é realmente a igreja de Jesus não perca os próximos 3 minutos.

 

 

 

 

 

 

 

65 A igreja



Leitura: Mateus 16:13-20

No capítulo 16 do evangelho de Mateus a Bíblia fala pela primeira vez da igreja. Igreja, na Bíblia, nunca é a uma denominação, organização religiosa ou edifício de tijolos. A palavra significa simplesmente reunião ou assembléia, portanto, um grupo de pessoas, não uma entidade jurídica. 

A igreja é também um organismo vivo, o corpo de Cristo, no qual os membros necessitam uns dos outros e nenhum pode ser amputado. Aquele que é a cabeça do corpo não deixaria isso acontecer. A igreja aparece também como a noiva ou esposa de Cristo, uma união indissolúvel. 

Na Bíblia não existe "Igreja A" ou "Igreja B", e ninguém diz "eu sou A" e "e sou B". Responda rápido: de que igreja era o apóstolo Paulo? Viu? Só existe uma igreja verdadeira, aquela que Cristo comprou com seu próprio sangue. 

Pense no Exército Brasileiro. Só existe um, mesmo que esteja representado em várias cidades. Na Bíblia você encontra a igreja em Éfeso, a igreja em Corinto etc. É a mesma igreja em diferentes cidades, como acontece com o Exército Brasileiro. Nunca se trata de outro exército, independente ou com outro nome. Assim deveria ser o testemunho da igreja também.

O exército brasileiro teve uma data de fundação, a única igreja genuína também. Ela foi fundada por volta do ano 30 e dela fazem parte todos os que verdadeiramente crêem em Jesus. Qualquer igreja fundada em outra data, ou que não inclua todos os salvos por Cristo, não é a igreja da Bíblia, mesmo que tenha em suas fileiras cristãos genuínos. Ninguém se faz membro da igreja; é Jesus quem acrescenta cada membro ao seu corpo. 

Não confunda igreja com cristandade. Cristandade é o conjunto de todos os que se dizem cristãos, genuínos ou não. Igreja é o subconjunto que inclui apenas os genuínos. Por enquanto é difícil saber quem é quem, pois o joio está misturado com o trigo.

A igreja não tem um nome. Tentar dar diferentes nomes a diferentes grupos de cristãos é arruinar a unidade que Jesus planejou. Tentar reunir essas diferentes organizações numa colcha de retalhos é somar o que Deus não mandou dividir. 

No céu não há denominações e os salvos não são identificados por diferentes nomes. Já ouviu a frase "seja feita a tua vontade assim na terra como no céu"? Pois é. Essa confusão de "igrejas" que você vê por aí não tem origem na Bíblia. O inimigo não poupa esforços para arruinar os planos de Deus, e nos próximos 3 minutos você vai encontrar Satanás se infiltrando nas idéias de ninguém menos do que o próprio apóstolo Pedro.

 

 

 

                  

 

 

66 O adversário



Leitura: Mateus 16:21-28


Chega a hora da grande revelação, o tema principal de toda a Bíblia. Desde a queda de Adão Deus tinha prometido que da descendência da mulher viria um que seria ferido pela serpente, mas que a venceria. Jesus revela aos discípulos que ele deve ir a Jerusalém, sofrer nas mãos do clero, morrer e ressuscitar no terceiro dia.

Essa aparente derrota culminaria na vitória da ressurreição, mas Pedro parece não entender isso. Na melhor das intenções ele repreende Jesus dizendo que de modo algum isso vai acontecer a ele. A bronca que Pedro leva é do tamanho da bobagem que ele acaba de dizer:

"Para trás de mim, Satanás! Você é uma pedra de tropeço para mim, e não pensa nas coisas de Deus, mas nas dos homens!", diz Jesus.

O Filho de Deus tinha vindo morrer e ressuscitar para resgatar o homem do pecado e da morte. Qualquer pessoa, filosofia ou religião que tente negar a morte e ressurreição de Jesus está fazendo a obra do diabo. Deixe-me repetir: qualquer um que tente negar a morte e ressurreição de Cristo está fazendo a obra do adversário, que é Satanás. 

Se a sua noção de cristianismo não passa de um conjunto de preceitos morais, o seu cristianismo não é de Deus. Não há salvação sem o sacrifício e a ressurreição do Cordeiro de Deus. Aqueles que consideram a morte de Jesus apenas um exemplo de abnegação estão fazendo um favor ao adversário.

Satanás não quer que as pessoas creiam que Jesus morreu para salvá-las e que o seu sangue é capaz de deletar definitivamente os seus pecados. O diabo quer nos fazer crer que a ressurreição não passa de simbolismo, ou que o Jesus que os discípulos viram ressuscitado não passava de uma materialização de seu espírito.

Nada disso. Jesus realmente morreu, realmente levou sobre si a culpa dos pecados daqueles que crêem nele, pagou por isso e ressuscitou no terceiro dia. O seu corpo físico reviveu e subiu ao céu, do mesmo modo como os que crêem nele irão reviver. 

Hoje há no céu um Homem perfeito, com corpo e tudo, Jesus ressuscitado. Em breve o céu estará povoado de seres humanos, não apenas em espírito, mas em corpos ressuscitados. Você será um deles, se crer agora no Salvador. 

Quem quiser salvar a vidinha que leva aqui, vai perdê-la. Mas quem estiver disposto a perder essa vidinha por causa de Jesus, vai achar a verdadeira vida, a vida eterna. Pedro, Tiago e João estão prestes a ver um lampejo de como será essa vida nos próximos 3 minutos.

 

 

 

 






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67 A transfiguracao



Leitura: Mateus 17:1-13

Nos originais a Bíblia não é dividida em capítulos e versículos. Isso foi feito depois, nos anos de 1227 e 1551 respectivamente. Portanto o último versículo do capítulo 16 do evangelho de Mateus faz parte da narrativa do capítulo 17.

Naquele versículo Jesus garante aos discípulos que alguns deles não passariam pela morte antes que vissem Jesus em seu reino. Pedro, Tiago e João são os privilegiados: eles são levados a um alto monte e Jesus é transfigurado diante deles. A palavra no original é metamorfose.

Pedro, Tiago e João vêem como Jesus será visto em sua vinda em glória, com seu rosto brilhando como o sol e suas vestes radiantes como a luz. Moisés e Elias surgem diante dele e os três conversam sobre a morte de Jesus que estava para ocorrer.

A presença de Moisés e Elias prova que os que partem deste mundo continuam vivos e conscientes, além de conservarem sua identidade individual. Moisés tinha morrido e Elias tinha sido arrebatado ao céu sem experimentar a morte muitos séculos antes.

No Antigo Testamento Moisés foi impedido de entrar na terra prometida por causa de uma desobediência a Deus. Só foi permitido que olhasse de longe a terra onde tanto desejava entrar. Agora ele aparece na mesma terra prometida onde antes não pôde entrar. Deus tem um tempo para tudo, só que sua agenda não está limitada aos poucos anos de nossa vida aqui. O incrédulo vive no desespero de realizar seus planos no curto espaço de uma vida. O crente em Jesus não precisa ter essa pressa. Sua perspectiva de vida é eterna.

Pedro imediatamente se oferece para armar três tendas, uma para Jesus, outra para Moisés e outra ainda para Elias, colocando os três em um mesmo nível. Imediatamente uma nuvem resplandecente surge e dela sai uma voz que diz: "Este é o meu Filho amado em quem me agrado. Ouçam-no".

Os discípulos se prostram no chão e, quando abrem os olhos, só vêem Jesus. Moisés e Elias eram servos de Deus; Jesus é o unigênito Filho de Deus, o único homem gerado por Deus. Jesus é ao mesmo tempo Deus e Homem, a expressa imagem da divindade, o único sem começo nem fim. Será que você é daqueles que tentam colocar Jesus no mesmo plano dos grandes homens e filósofos da história da humanidade? 

Por mais gratificante que tenha sido a experiência dos discípulos diante de Jesus transfigurado, eles agora precisam descer da montanha e encarar a vida do jeito que ela é, com tristezas, problemas e enfermidades. Nos próximos 3 minutos.

 
 

 

 

 

 

 
 
 

68 Marionetes



Leitura: Mateus 17:14-23


Agora os discípulos acompanham Jesus na descida do monte, onde ele tinha se transfigurado em um lampejo do que há de ser a glória futura. Tudo aquilo era real, mas fazia parte do mundo invisível, uma outra dimensão.

O contraste da atmosfera que os discípulos respiraram no alto do monte e o que encontram quando chegam lá embaixo é evidente. Um pai se aproxima desesperado pedindo a Jesus que tenha misericórdia de seu filho. Este mundo, imerso em trevas, pecado e morte, não é nenhuma Disneylândia.

A vida do cristão também não é livre de sofrimentos. Todos têm problemas. A diferença é que quem tem a Cristo tem uma perspectiva eterna e a certeza do seu destino. Verá a face de Cristo resplandecer como o sol e suas vestes brilharem como a luz. O incrédulo não. Para o incrédulo o futuro é um lugar escuro e incerto.

O filho enfermo daquele homem que procura por Jesus era controlado pelo demônio, que ora o lançava na água, ora no fogo, dois extremos. O garoto é levado a Jesus e imediatamente curado.

Se você ainda não foi a Jesus, continuará sendo lançado de um lado para o outro como aquele jovem. Ouça o que o apóstolo Paulo disse aos cristãos de Éfeso, ao explicar o que realmente controlava a vida deles antes de se converterem:

"Vocês estavam mortos em suas transgressões e pecados... quando seguiam a onda deste mundo e o príncipe dos poderes do ar, o espírito que agora atua nos que vivem em desobediência. Antes, todos nós também vivíamos assim, satisfazendo as vontades da nossa carne e seguindo nossos desejos e pensamentos".

Sua vida é assim? Sua bússola é a opinião pública, seu norte são os seus pensamentos e seu objetivo na vida é satisfazer seus instintos e a própria vontade como fazem os animais? A Palavra de Deus diz que os que estão nessa condição são na verdade marionetes do príncipe dos poderes do ar. Que príncipe é esse? Ele tem diferentes nomes: Lúcifer, Diabo, Satanás... 

Ele se diverte jogando as pessoas de um lado para o outro, como fazia com aquele jovem. Quando você menos espera, descobre que não chegou a lugar nenhum no curto espaço de tempo de sua vida. Por falar nisso, quanto tempo você acha que ainda resta para você?

Posso dizer uma coisa? Se você vive assim, está em péssima companhia. Peça a Jesus o mesmo que aquele pai aflito pediu: "Senhor, tem misericórdia!". Creia em Jesus, sem reservas, como a criança dos próximos 3 minutos.

 
 

 

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69 Grandes pequenos



Leitura: Mateus 18:1-10


Neste capítulo 18 de Mateus você aprende como devem se comportar os que pertencem ao reino dos céus. O reino dos céus não é o céu, mas a esfera dos que professam sujeição ao governo que emana dos céus, aqueles que pertencem a um reino cujo Rei está neste momento ausente, nos céus.

Os discípulos querem saber quem é o maior no reino dos céus e Jesus mostra a eles uma criança. Ninguém pode realmente entrar no reino dos céus - e aqui ele está falando dos realmente convertidos - a menos que se torne como uma criança. Na matemática de Deus vimos que menos é mais, quando 5 pães alimentaram 5 mil e 7 pães alimentaram 4 mil. Agora, na medida de Deus o menor é o maior.

Mas como se tornar uma criança? Reconhecendo-se pequenino, fraquinho, incapaz, necessitado, dependente ao extremo de alguém maior que você. Jesus não veio salvar os capazes, mas os incapazes; não veio salvar justos, mas pecadores; não veio salvar fariseus religiosos, mas publicanos corruptos, não veio salvar campeões, mas aleijados; não veio salvar donzelas prendadas, mas prostitutas. 

É claro que Deus ama a bondade, a integridade e a pureza, mas não são essas qualidades que salvam. Por dentro somos todos iguais, pecadores, e o sangue de Jesus é a única solução para isso. Esqueça tudo o que você aprendeu sobre ir para o céu baseado em suas conquistas. As coisas de Deus não seguem a lógica humana.

Afinal, que lógica existe em um Salvador pregado numa cruz? Como alguém que não pode nem mexer as mãos e os pés poderia salvar você? No entanto foi assim que Deus fez. Antes de ser Leão, Jesus precisou ser Cordeiro, e Cordeiro sacrificado.

Se você realmente crê em Jesus como seu Salvador, enxergará a si próprio naquela cruz, pois era ali que você merecia estar, recebendo o juízo de Deus, o castigo que estava endereçado a você. No entanto, Deus amou tanto você que preferiu condenar Seu próprio Filho, um inocente, Jesus.

Jesus fala aos discípulos de coisas que nos fazem tropeçar: nossas mãos, pés e olhos. Pensamos imediatamente nas coisas más que podemos fazer com nossos membros, e realmente é assim. Mas que tal lembrar que esses mesmos membros também nos dão a falsa sensação de podermos agir, andar e enxergar independentes de Deus? 

Não se esqueça: Jesus veio salvar os incapazes, e é nessa condição que ele quer encontrar você. Como a ovelha perdida dos próximos 3 minutos.

 

 

 

                                            

 

 

 

70 A ovelha perdida

 


Leitura: Mateus 18:11-14

Na Bíblia, poucos versículos podem revelar grandes histórias. É o que acontece com o exemplo da ovelha perdida. Jesus começa dizendo que "o Filho do homem veio salvar o que se havia perdido". Tem muita coisa nessa frase.

Se, por um lado o título "Filho de Deus" mostra sua natureza divina, "Filho do homem" revela que ele possui a natureza humana, porém sem pecado. Somente alguém que fosse realmente humano poderia nos compreender, passar pelo que passamos e morrer em nosso lugar.

Já que todos são pecadores, Deus não encontrou um ser humano sequer para fazer o papel do cordeiro sem defeito que devia morrer pelo pecador, como acontecia em figura nos sacrifícios do Antigo Testamento. É aí que entra, Jesus nascido de uma mulher virgem por concepção do Espírito Santo, portanto humano, mas sem herdar a natureza pecaminosa que herdamos. 

Ele não tinha pecado, nunca pecou e jamais poderia pecar, por lhe faltar justamente esse princípio ativo, que é o pecado que habita em nós. No entanto, na cruz, ele foi feito pecado em nosso lugar, e também recebeu sobre si os pecados daqueles que crêem nele, sendo castigado como um substituto.

Você reparou que falei de "pecado", no singular, e "pecados", no plural? Este é um assunto que Paulo explica em sua carta aos Romanos. É mais ou menos assim: um pé de limão dá limões porque tem a natureza de um pé de limão. É impossível que dê outro fruto. Mesmo pequenino, basta você cheirar uma folha para saber que é um pé de limão.

Assim somos nós, nascemos com o "pecado", no singular, em nós. A Bíblia chama isso de velha natureza, velho homem ou carne. Um bebê é um pecador, não por ter cometido algum pecado, mas por possuir em si esse princípio ativo. É apenas uma questão de tempo para ele começar a produzir seus limões, os "pecados", no plural. Ao nascer de novo você recebe de Deus uma nova natureza, perfeita, e ao crer em Jesus os seus pecados são todos perdoados.

Mas para que isso aconteça, é preciso que você se reconheça como a ovelha perdida. O pastor tem cem ovelhas, mas se apenas uma se perder, ele se dispõe a fazer o que precisar para ir procurá-la. Lembre-se de que o pastor é dono das ovelhas e se importa com elas. E, neste caso, lembre-se de que o Pastor já foi ovelha. O profeta Isaías diz que ele foi levado como ovelha muda para o matadouro. Chegou a hora de você se deixar encontrar por Jesus, o bom Pastor. Vejo você nos próximos 3 minutos.

 

 

                                

 

 

 

71 Setenta vezes sempre



Leitura: Mateus 18:21-22


O apóstolo Pedro está com uma dúvida. "Senhor, quantas vezes devo perdoar a meu irmão? Até sete vezes?" Para entender a pergunta de Pedro, é preciso entender o significado dos números na Bíblia.

O número "um" obviamente significa unidade. "Dois" é o número de testemunhas necessárias. Três é um testemunho perfeito, o número mínimo de pernas para uma mesa, algo suficiente em si mesmo. Deus é um, mas é também três Pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo. Não tente entender. É Deus!

Quatro nos fala de simetria, dos 4 cantos da terra. Cinco é responsabilidade, é ação executada pelos cinco dedos da mão. Seis é o número que não chega a sete, é incompleto. Sete, portanto, é algo completo. Ele aparece em profusão no livro de Apocalipse, que completa a revelação de Deus.

Portanto, Pedro estava perguntando se sete vezes, um número completo, era suficiente para perdoar alguém. Jesus responde que deve perdoar setenta vezes sete, o que equivale perdoar setenta vezes sempre.

Mas isso também não é uma lei, como nada é lei para o cristão. No Antigo Testamento Deus deu 10 mandamentos e centenas de preceitos, que só serviram para provar que somos incapazes de atingir as expectativas de santidade exigidas por Deus. Então Deus revelou a sua graça, ao nos perdoar incondicionalmente.

Ok, você dirá que é injusto perdoar alguém sem uma reparação, sem que pague pelo que fez. Correto, e foi isso que Jesus veio pagar pelos pecados do pecador, para que o perdão agora pudesse ser gratuito. Uma vez salvo por graça, que é um favor imerecido, o cristão perdoa não por obrigação ou para receber algo em troca, mas porque Deus fez isso com ele.

Deu para entender que o cristão não vive por leis ou regras, mas por reflexo? Ele deve refletir o que vê em Cristo. Quando eu perdôo, faço isso porque fui perdoado. Quando dou algo a alguém, faço isso porque Jesus abriu mão de tudo por mim. Quando amo, é porque fui absurdamente amado.

Não há nada que eu possa fazer para Deus me amar mais, e coisa alguma poderia fazer ele me amar menos. Afinal, quando ele me encontrou, me amou e me salvou, eu era um pecador perdido, inimigo dele, uma completa ruína. Você não será perdoado por amar muito a Deus; você só pode ser perdoado por ser muito amado. Sua dívida é impossível de você pagar com seus próprios meios, como a do servo da história dos próximos 3 minutos.

 

 

 

 
 
 
 

72 A divida impagavel



Leitura: Mateus 18:23-35

No capítulo 18 de Mateus Jesus compara o reino dos céus a um rei cujo servo lhe deve 10 mil talentos. Dez mil talentos são trezentas e cinqüenta toneladas. Se for de prata, são 120 milhões de dólares. Se for de ouro, 8 bilhões e meio. Jesus quis mostrar que a dívida era impagável.

O rei ordena que o servo, sua mulher e seus filhos sejam vendidos como escravos, mas o servo implora por paciência, e o rei, movido de compaixão, cancela sua dívida e o perdoa. O rei da parábola é Deus e nós somos o servo devedor. Mas o servo perdoado não considera o quanto lhe foi perdoado e trata sem misericórdia um colega seu que lhe devia uma quantia infinitamente menor. Ao saber disso o rei entrega o servo ingrato aos torturadores até que pague toda a dívida. 

Observe que o contexto fala do reino dos céus, e não do céu propriamente dito. Como já vimos nesta série, o reino dos céus é a esfera dos que, neste mundo, professam sujeição ao Rei que está no céu. Portanto, tecnicamente falando, o perdão aqui é mostrado em seu caráter governamental, não eterno, e é por isso que o rei da parábola pôde voltar atrás e cancelar o perdão dado ao servo ingrato.

Quando o assunto é o perdão eterno, quem crê em Jesus como seu Salvador é perdoado eternamente de seus pecados, e esse perdão não corre o risco de ser cancelado, já que foi obtido por graça, não por mérito. Mas isso não dá ao crente em Jesus o direito de viver aqui como bem entender. Neste mundo ele continua sujeito ao governo de Deus e ao fato de que para toda ação existe uma reação.

É por isso que Jesus diz que tudo o que o homem semear ele ceifará. Alguém que se drogava continuará sujeito aos danos causados em seu organismo, mesmo que se converta e abandone o vício. Do mesmo modo o cristão que não perdoa o seu próximo também acaba sofrendo em sua vida aqui. Quando você nasce de novo pela fé em Jesus, passa a ser filho de Deus e é tratado assim por ele. Nós disciplinamos nossos filhos rebeldes, e Deus faz o mesmo com os dele.

Como saber se você é um filho de Deus? Crendo em Jesus, suplicando por perdão, como fez aquele servo. Se você realmente crê em Jesus como seu Salvador, sua vida dará testemunho disso. Sua boca irá falar do quanto Deus fez por você e você tratará os outros com a misericórdia com que foi tratado. Você saberá perdoar como foi perdoado. Aqui você conheceu o servo que devia milhões. Nos próximos 3 minutos você conhecerá um jovem milionário.

 
 

 

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73 O milionario



Leitura: Mateus 19:19-22


No capítulo 19 de Mateus vamos encontrar um jovem milionário, que tinha tudo, menos a vida eterna. Por isso pergunta a Jesus: "Mestre, o que devo fazer de bom para conseguir a vida eterna?" Ele está duplamente equivocado, por chamar Jesus de mestre e por acreditar que a vida eterna se obtém fazendo o bem.

O jovem coloca Jesus, que é Deus e Homem, no mesmo nível dos mestres religiosos de Israel. A resposta de Jesus tem por objetivo ver se cai a ficha do rapaz: "Por que me pergunta sobre o que é bom? Só existe um que é bom". Exatamente, o único bom é Deus, e ele estava bem ali na frente do rapaz. Infelizmente a ficha não cai, por isso Jesus continua testando o jovem.

Jesus diz a ele que se quiser entrar na vida, deve obedecer aos mandamentos... não matar, não adulterar, não furtar, não dar falso testemunho, honrar os pais e amar o próximo como a si mesmo. Na lei dada a Moisés havia 10 mandamentos, mas aqui Jesus só menciona os relacionados ao próximo, já que o rapaz tinha sido reprovado em reconhecer e amar a Deus, que estava bem ali na sua frente.

Se eu perguntar se você obedece todos os mandamentos desta lista, o que dirá? Será que é capaz de afirmar que nunca mentiu, que honra seus pais e ama o próximo como a si mesmo? E quando o assunto é matar e roubar, não se esqueça de que Jesus disse que basta pensar nisso para ser lançado em sua conta. Você sabe que não tiraria nota 10 no teste, não é mesmo? Mas o que responde o jovem milionário?

"A tudo tenho obedecido. O que me falta ainda?" Você teria coragem de responder assim para o Criador e Senhor do Universo? O jovem continua achando que a vida eterna é recebida por uma barganha do tipo eu faço e Deus é obrigado a me recompensar. Ele não conhece a graça de Deus, a única maneira de se receber a vida eterna; ele não é capaz de admitir sua incapacidade de obedecer aos mandamentos e se colocar diante de Deus como um pecador perdido.

Jesus dá o golpe final que revela que as respostas do jovem não tinham consistência: "Se você quer ser perfeito, vá, venda os seus bens e dê o dinheiro aos pobres, e você terá um tesouro no céu. Depois, venha e siga-me". Ao ouvir isso o jovem se afastou triste, porque era milionário.

Ele não amava o próximo como a si mesmo e nem queria seguir a Jesus. A história teria sido outra se ele tivesse admitido sua incapacidade de obedecer e suplicado por misericórdia e graça. O problema não era o dinheiro, mas seu apego a ele e sua jactância de afirmar que era capaz de amar o próximo como a si mesmo. Jesus continua falando dos ricos nos próximos 3 minutos.

 

 

 

 

74 O camelo e a agulha



Leitura: Mateus 19:23-26

Depois da conversa com o jovem milionário do capítulo 19 de Mateus Jesus explica que dificilmente um rico poderia entrar no reino dos céus, e continua explicando que é mais fácil passar um camelo pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no reino dos céus.

Alguns dizem que camelo é camelo mesmo, outros dizem que é uma corda de amarrar navios. A agulha é às vezes interpretada como agulha de costura e outras como uma pequena porta na muralha. Seja o que for, Jesus deixa bem claro que está falando de algo que é impossível aos homens.

Para os discípulos aquilo era um choque. No Antigo Testamento Deus prometia abençoar com prosperidade e riquezas os obedientes, e agora Jesus diz que a prosperidade é um empecilho à bênção e salvação. Como pode ser? Simples. O rico tende a fazer da riqueza o seu deus.

Qualquer coisa pode ser seu deus, e o homem moderno não é nem um pouco menos idólatra do que os antigos que adoravam ídolos de pedra. Se você acha que não pode viver sem alguém, essa pessoa é seu ídolo. Se você acredita que não poderá ser feliz sem aquele carro novo, aquele é seu ídolo móvel. Se você depende da conta bancária para se sentir seguro e realizado, seu deus é Mamom, o dinheiro.

Responda sinceramente, você não se sente mais confiante quando tem algum dinheiro no bolso? E se puder andar sempre na última moda, isso não lhe dá a sensação de ser alguém? É claro que dá. Em marketing chamamos a isso de poder de compra, e como todo ser humano gosta de poder, fica fácil perceber que quanto mais dinheiro, maior a sensação de poder, influência e domínio.

Mas é bom entender também que riqueza alguma tem valor em si mesma. Somos nós que atribuímos valor à prata e ao ouro. Alguns valorizam tanto a pobreza que isso acaba se transformando na sua riqueza, e passam a olhar com desdém os ricos. Você deve conhecer alguém que se acha melhor do que os ricos só por ser pobre. Preste atenção: qualquer coisa, seja riqueza ou pobreza, saúde ou doença, força ou fraqueza, que lhe der a sensação de ser alguém, essa coisa é o seu deus.

"Neste caso, quem pode ser salvo?", pergunta Pedro. Jesus responde: "Para o homem é impossível, mas para Deus todas as coisas são possíveis". A idéia é essa. Não há coisa alguma que você possa ter, ser ou fazer - e daí a palavra "impossível" - que contribua para sua salvação. Tudo vem de Deus para que a glória da sua salvação seja exclusivamente dele. Deu para entender que a salvação é por graça e não por mérito? E é também sobre o princípio da graça que o empresário dos próximos 3 minutos irá recompensar seus empregados.

 

 

       

 

 

75 Justica e graca

 


Leitura: Mateus 20:1-16

No final do capítulo 19 de Mateus os discípulos perguntam o que ganharão por terem deixado tudo para seguir a Jesus. Ele promete que os que abrissem mão de tudo para segui-lo receberiam cem vezes mais, além da vida eterna. Certamente Deus tem uma recompensa para a fidelidade que vem depois de crer em Jesus. Afinal, como você poderá segui-lo se não crer nele?

Porém Jesus alerta que muitos primeiros serão últimos e muitos últimos primeiros, e no capítulo 20 ele mostra o contraste entre justiça e graça usando uma parábola. Agora o reino dos céus é comparado a um empresário que contrata diaristas para sua vinícola. Com os primeiros, que começam a trabalhar, digamos, às seis da manhã, ele combina pagar uma moeda de prata, e eles concordam. Era o salário mínimo suficiente para a cesta básica.

À medida que o dia passa, ele contrata outros sem combinar o valor. Diz apenas que lhes pagará o que for justo. Portanto apenas os primeiros tinham, por assim dizer, um contrato formal determinando o valor a receber. 

No final do dia o empresário começa a pagar os últimos, os que tinham sido contratados quase no fim da jornada de trabalho, dando a estes o mesmo pagamento dos primeiros, que trabalharam o dia inteiro. Ninguém reclama, exceto os primeiros, os que tinham um contrato formal. Será que tinham razão? Não.

O empresário foi justo ao pagar a eles o que tinha sido combinado. E não foi injusto ao pagar aos outros o necessário para o seu sustento. Se recebessem menos, seus filhos passariam fome. Os primeiros foram tratados com justiça; os últimos com a graça que dá a cada um segundo o coração de Deus, e não segundo o merecimento do homem. E Deus tem um coração grande e cheio de compaixão.

Se você não entender isso vai achar injusto que um assassino, convertido minutos antes da cadeira elétrica, receba o mesmo céu de alguém que creu em Jesus quando jovem e levou uma vida de devoção a Deus. Sabe por que você acha injusto? Por se considerar melhor que o assassino. Se Deus tratar você e eu com justiça, seremos condenados, já que todos somos igualmente pecadores e transgressores da lei de Deus. Até na lei dos homens, apesar da pena variar, tanto o homicida quanto o que estacionou em local proibido são transgressores.

Para Deus poder ser justo e misericordioso Jesus aceitou receber, na cruz, o castigo pelos pecados, tanto do homicida quanto de qualquer outro que crer nele. Agora Deus pode salvar, por graça, quem crer no seu Filho Jesus. E é desse sacrifício, um tema recorrente em toda a Bíblia, que Jesus voltará a falar aos seus discípulos nos próximos 3 minutos.

 

        

  

 

76 O tema recorrente

 


Leitura: Mateus 20:17-19

No capítulo 20 de Mateus você encontra Jesus e seus doze discípulos indo a Jerusalém. Ele chama os discípulos em particular para lhes revelar algo, mas o que diz não é novidade. É a terceira vez neste evangelho que ele diz que vai a Jerusalém para ser entregue aos chefes dos sacerdotes e aos mestres da lei de Deus, para ser condenado à morte e entregue aos romanos para ser humilhado, açoitado e crucificado.

Muita gente pensa que a Bíblia é um livro de instruções. Algo do tipo "o que devo fazer para ir para o céu". O tema central da Bíblia não é você e nem o que deve fazer. A Bíblia inteira fala de Jesus e do que ele fez. O tema central e recorrente da Palavra de Deus é Jesus, sua morte e ressurreição. É para isso que ele explica que está indo a Jerusalém. Foi para isso que ele veio ao mundo.

Quando o apóstolo Paulo explicou o que é o evangelho em sua carta aos cristãos de Corinto, na Grécia, ele resumiu assim: "Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras".

De que Escrituras ele falava? Do Antigo Testamento, já que ainda não existia o Novo. Jesus já era o tema central das Escrituras séculos antes de vir ao mundo. É de Jesus em sua morte que fala cada sacrifício de animal inocente encontrado no Antigo Testamento, começando pelo primeiro: Deus sacrificando um animal para, com sua pele, cobrir o pecado de Adão e Eva.

Veja os Salmos, por exemplo. Muita gente lê como se fosse um livro de orações, mas o texto assume uma nova perspectiva quando é lido como a expressão dos sentimentos, sofrimentos e glórias de Jesus.

O Salmo 23, aquele que diz "O Senhor é o meu pastor, nada me faltará...", só existe porque antes vem o Salmo 22, que diz: "Meu Deus! Meu Deus! Por que me abandonaste?... sou motivo de zombaria e objeto de desprezo do povo... lançam insultos contra mim... a minha língua gruda no céu da boca... homens maus me cercaram... traspassaram minhas mãos e meus pés... sortearam minhas vestes..." Sim, é Jesus dizendo isso mil anos antes de vir ao mundo.

O que a morte e ressurreição de Jesus significam para você? Será que isso é a coisa mais importante do mundo para você? Tomara que sim, pois pelo jeito os discípulos não davam a mínima para isso, pelo menos a essa altura dos acontecimentos. Nem bem acabam de ouvir Jesus anunciar sua própria morte e eles já estão preocupados em saber quem ocupará as melhores posições no reino de Jesus. Não acredita? Então veja os próximos 3 minutos.

 

 

 

 

                       

 

 

77 Na base da piramide



Leitura: Mateus 20:20-28


Na continuação do capítulo 20 de Mateus encontramos a mãe de Tiago e João pedindo a Jesus um lugar para seus filhos à direita e esquerda de Jesus em seu reino. Jesus diz que não fazem idéia do que estão pedindo.

"Vocês podem beber o cálice que eu vou beber?", pergunta ele referindo-se ao seu martírio iminente. Os dois respondem que sim, mal sabendo que realmente seriam martirizados. Tiago sofreria a morte de um mártir e João levaria a vida de um mártir, exilado na ilha de Patmos.

Os outros discípulos ficam indignados, provavelmente porque Tiago e João foram mais rápidos em requisitar uma posição. Da primeira vez que Jesus anunciou sua morte, Pedro o interpelou dizendo que isso jamais aconteceria. Da segunda vez os discípulos estavam mais interessados em saber quem seria o maior no reino. Agora eles estão preocupados com as posições que irão ocupar.

Assim é o ser humano, ignorante e indiferente aos pensamentos de Deus. A menos que você tenha o Espírito Santo de Deus habitando em você, o que é recebido pela fé em Jesus, os seus pensamentos nunca serão os pensamentos de Deus. Para responder às pretensões de poder e domínio dos discípulos Jesus aponta para si mesmo, aquele que não veio visando receber algo, mas dar o que tinha de mais precioso: sua vida. 

Ao contrário do que acontece no mundo, para Deus as pessoas mais importantes não são as mais poderosas; não são as que estão no topo da pirâmide, onde todos querem estar. Para Deus, importante é quem está na base. Se Jesus não tinha vindo para ser servido, mas para servir, que posição seus discípulos deviam esperar?

Como eu e você, os discípulos acreditavam que os mais fortes, inteligentes e poderosos são os que sobrevivem, vencem e dominam sobre os mais fracos. Na natureza pode até ser assim, mas não nas coisas de Deus. Ali estava um que era o contrário de tudo isso: um fraco e humilde servo de todos; alguém que o mundo em breve veria como um perdedor pendurado numa cruz.

Jesus tinha vindo dar sua vida em resgate por muitos. Já pensou nisso? Um resgate é dado para libertar um prisioneiro. Se você acha que é livre não irá dar valor algum a esse resgate. Mas, se reconhece que precisa de libertação, porém acredita que ela seja obtida por seus próprios esforços, será que entendeu por que Jesus morreu? Observe também que esse resgate é "por muitos" e não "por todos"? Isso mesmo, muita gente vai ficar de fora e espero sinceramente que você não esteja entre esses. Nessa hora é preferível ser como os cegos dos próximos 3 minutos.

 

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78 Cegos individuais



Leitura: Mateus 20:29-34


No final do capítulo 20 de Mateus Jesus sai de Jericó seguido de uma grande multidão e no caminho é abordado por dois cegos. Ao ouvirem dizer que Jesus passava, imediatamente eles começam a gritar: "Senhor, Filho de Davi, tem misericórdia de nós!". Eles não perdem tempo. E se fosse aquela a última oportunidade que tinham para se encontrar com Jesus? E se for esta a sua última oportunidade de se encontrar com ele?

Apesar de cegos eles enxergavam melhor do que os religiosos de seu tempo. Chamar a Jesus de Filho de Davi era reconhecer que ele era o Messias, algo que os fariseus não queriam admitir. Uma coisa fica muito clara aqui: os cegos não fazem parte da multidão, eles se dirigem a Jesus individualmente expondo sua angústia. A multidão pede que os cegos se calem, mas eles não estão nem aí com a multidão. 

Muitos seguem a Jesus junto com a multidão achando que têm visão. Outros se reconhecem cegos, mas enxergam quem Jesus realmente é. Você não será salvo seguindo a multidão ou as tradições religiosas que recebeu de seus pais. A salvação é individual, é algo entre você e Deus; algo que começa com o reconhecimento de seu pecado e um clamor por misericórdia.

Aquelas pessoas tentam impedir os cegos do mesmo modo como uma multidão de amigos e parentes tentará manter você longe de Jesus. São pessoas com boas intenções, mas que estão enganadas achando que a salvação você obtém na coletividade de uma religião, como se Deus salvasse no atacado.

Os cegos clamam por misericórdia e Jesus pergunta o que eles querem que lhes faça. A resposta vem sem rodeios: "Queremos que abra nossos olhos". Nada de pompa ou discursos cheios de termos teológicos. Eles tampouco estão preocupados se aquele testemunho público de incapacidade, e a confissão de quem realmente era Jesus, poderia arranhar sua imagem. Eles não têm vergonha de saírem atrás de Jesus clamando por misericórdia.

O que Jesus faz? Manda os cegos se tornarem membros de alguma igreja ou pagarem algum tipo de carnê? Não, ele simplesmente toca seus olhos e imediatamente eles passam a enxergar.

Você já foi tocado por Jesus? Já teve seus olhos da fé abertos para enxergar a beleza do Salvador e perceber o valor de sua morte na cruz como seu substituto? Os cegos curados agora seguem a Jesus, e seus novos olhos terão a oportunidade de ver sua entrada triunfal em Jerusalém. Nos próximos 3 minutos.

        

 

 

         

 

 

79 O Messias

 


Leitura: Mateus 21:1-11

No capítulo 21 de Mateus Jesus chega ao monte das Oliveiras, nos arredores de Jerusalém, e manda que dois discípulos sigam adiante até encontrarem uma jumenta amarrada com um jumentinho ao lado. O evangelho explica que aquilo era o cumprimento do que tinha sido previsto pelos profetas Isaías e Zacarias:

"Digam à cidade de Sião: Eis que o seu rei vem a você, humilde e montado num jumento, num jumentinho, cria de jumenta".

Os discípulos encontram tudo como Jesus havia previsto, e trazem o jumentinho para ele montar. Observe que aquele animal nunca tinha sido montado, e ninguém ousaria fazer algo assim a menos que estivesse participando de um rodeio. Mas Jesus não apenas sabia da existência do jumento e onde podia ser encontrado; ele também tinha o total controle de tudo.

Afinal, amansar um jumento era fácil para quem era capaz de amansar o mar revolto, curar cegos de nascença e ressuscitar mortos. Quando você vê o poder que Jesus tinha sobre o tempo e o espaço, os elementos e as circunstâncias, os homens e os animais, entende também que sua morte na cruz não foi um imprevisto.

Jesus veio voluntariamente morrer na cruz como um sacrifício pelo pecado. Ele não foi um revolucionário que acabou martirizado, como se os seus planos de mudança do mundo tivessem sido frustrados pela ação do poder político e religioso vigente. Ao contrário, do início ao fim de sua jornada aqui ele sempre esteve no total controle da situação e olhando para a conclusão de sua missão. Se quisesse, ele poderia até ter descido da cruz, mas aí não poderia dizer "Está consumado", como disse, referindo-se ao completar sua obra.

Agora Jesus entra em Jerusalém montado no jumento e é aclamado de modo triunfal. As pessoas lançam ramos de árvores e vestes para forrar o caminho do Messias, o Filho de Davi. O povo reconhece sua glória, clamando, "Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!" Em nenhum momento Jesus rejeita esse tratamento, demonstrando assim ser verdadeiramente o Messias esperado. 

Obviamente tudo isso acontece pelo poder de Deus, e não por iniciativa das próprias pessoas. Deus quer deixar claro quem Jesus realmente é. Quanto às pessoas... bem, em cinco dias essas mesmas pessoas, nessa mesma cidade, estarão gritando "Crucifica-o! Crucifica-o!". Jesus sabe disso e decide visitar o Templo, o lugar no qual Deus tinha colocado o seu nome e que era o único lugar onde um israelita podia adorar a Deus. Nos próximos 3 minutos você conhecerá o Templo de Jerusalém.

 

 

   

 

80 O Templo

 


Leitura: Mateus 21:12-17

Após libertar o povo de Israel da escravidão no Egito Deus ordenou que construíssem um tabernáculo, uma tenda, para ser o lugar de adoração em sua peregrinação pelo deserto. Aquela tenda portátil era o único lugar onde os israelitas deviam adorar a Deus.

Quando o povo entrou na terra prometida, Deus ordenou que Salomão construísse um lugar fixo de adoração, o Templo, em Jerusalém. Ali Deus colocou o seu nome, o que equivale dizer que aquele lugar era a representação visível da presença de Deus. Estar ali era estar na presença do próprio Deus. Aquele era o único lugar do planeta reconhecido pelo nome de Deus, o único aprovado por ele. Alguém que construísse um templo ou altar em qualquer outro lugar estaria pecando.

O Templo que Jesus visita neste capítulo 21 de Mateus não é o mesmo construído por Salomão. Trata-se de uma reconstrução, mas que é endossada por Jesus por estar no único lugar que Deus estabeleceu para colocar o seu nome. Esse Templo não existe mais e hoje o seu terreno é ocupado por uma mesquita. Portanto, em nossos dias não existe um lugar físico de adoração que possa ser chamado de Templo. Deus não ordenou a construção de nenhum outro templo.

O Antigo Testamento e os Evangelhos apresentam contrastes importantes em relação às cartas dos apóstolos. Até o livro de Atos Deus estava tratando com Israel, o povo que ele escolheu desde da criação do mundo. A partir do livro de Atos dos Apóstolos Deus passa a tratar com a Igreja, o povo escolhido antes da fundação do mundo, formado por todos os que são salvos pela fé em Jesus.

Para Israel havia um lugar físico de adoração, o Templo de Jerusalém; para a Igreja esse lugar é onde dois ou três são reunidos pelo Espírito Santo em nome de Jesus. Em Israel havia um clero de sacerdotes, alguns pouco privilegiados para entrar na presença de Deus. Na Igreja não há um clero, todos são igualmente sacerdotes com livre acesso à presença de Deus.

A lista de contrastes é interminável, mas já deu para perceber que qualquer local físico de adoração ao qual se dê o nome de "templo" nos dias de hoje não passa de uma triste caricatura da adoração dos judeus. Qualquer designação de um clero ou de sacerdotes, idem. Qualquer nome que identifique os cristãos além do nome de Jesus é também uma afronta ao nome que está acima de todo nome. 

Aqui Jesus está antes da cruz, portanto dentro da ordem de coisas estabelecidas por Deus para os israelitas no Antigo Testamento. Mas ele encontra no Templo algo que infelizmente se tornaria uma marca registrada da cristandade dois mil anos depois. É o que você vai ver nos próximos 3 minutos.

 

 

                            

 

 

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81 Covil de ladroes



Leitura: Mateus 21:12-17


Jesus continua no Templo de Jerusalém e o que vê ali o deixa furioso. Jesus não tratava com dureza as prostitutas, os adúlteros ou coletores de impostos corruptos. Ele veio em graça chamar pecadores ao arrependimento, antes de vir outra vez para julgar aqueles que não o receberam. Mas se existe algo que o deixa indignado é transformar a casa de Deus num negócio.

Ele expulsa de forma tempestiva os comerciantes do Templo, mostrando assim que tem autoridade sobre o próprio Templo. Aquela "casa de oração" tinha sido transformada em "casa de negociação" e covil de ladrões. Esta é a segunda vez que Jesus expulsa os comerciantes do Templo. A primeira aconteceu 3 anos antes, quando iniciou seu ministério.

O problema não está no comércio. As pessoas que visitavam o Templo precisavam comprar animais para os sacrifícios, e os cambistas eram úteis para converter as moedas que os fiéis traziam do exterior para as ofertas. O problema é fazer da casa de Deus em uma grande feira e do próprio Deus um negócio.

Será que é isso o que acontece hoje na cristandade? Não, hoje é muito pior. Os comerciantes da cristandade vendem o próprio Deus, condicionando bênçãos e salvação às ofertas. Vendem Deus numa garrafa, como se fosse um gênio pronto para satisfazer os desejos de riqueza e prosperidade de seus compradores. 

Não há nada de errado em você ir a uma livraria comprar bíblias, livros ou música cristã. Transformar Deus e os cristãos em negócio é outra história. O livro de Apocalipse mostra o contraste entre a Igreja, a noiva de Cristo, e a Babilônia, a Grande Meretriz. O testemunho da igreja neste mundo, que deveria ser o de uma noiva fiel, transformou-se no testemunho de uma meretriz. 

Experimente ler o livro de Atos e as cartas dos apóstolos para ver se encontra qualquer semelhança com o que vê na cristandade. Não havia pregadores vivendo como milionários à custa do dinheiro dos fiéis. As reuniões dos cristãos não eram shows com platéias histéricas. Não havia imagens, novenas, correntes, fogueiras santas e um sem número de superstições para entreter as pessoas. E o evangelho era pregado para as pessoas serem salvas pela fé em Jesus, para se tornarem membros do corpo de Cristo, não de alguma organização ou denominação.

Quando Jesus voltar, não virá para expulsar os mercadores do Templo. Ele virá para julgar aqueles que pregam, fazem milagres e curas em seu nome como fonte de lucro. Jesus sai dali e nem mesmo dorme em Jerusalém, tamanho o seu desgosto com esse tipo de coisa. Prefere dormir em Betânia. Israel havia se tornado uma figueira sem frutos, como a que ele encontra nos próximos 3 minutos.

 

82 A figueira



Leitura: Mateus 21:17-20


Ao sair de Betânia, onde dormiu decepcionado com o que viu no Templo de Jerusalém, Jesus tem fome. Ele encontra uma figueira à beira do caminho, mas não há frutos nela, apenas folhas. "Nunca mais dê frutos!", ordena ele, e imediatamente a figueira se seca. Este é o único milagre de Jesus feito às avessas, no qual ele amaldiçoa e mata, ao invés de abençoar e dar vida.

A figueira é um símbolo da nação de Israel. Se juntarmos isso com o que acabamos de ver no Templo fica fácil perceber que Deus abomina o povo que professa o seu nome da boca para fora, como um pretexto para alcançar seus próprios objetivos. A recepção calorosa que ele recebeu em Jerusalém não passava de folhas de uma profissão de fé exterior, porém sem frutos como a figueira.

Diante do espanto dos discípulos, Jesus diz a eles que se tiverem fé e não duvidarem poderão ordenar a um monte que se lance no mar e isso acontecerá, e tudo o que pedirem, crendo, receberão. Antes que você tente mover a montanha para que seu apartamento fique com vista para o mar, deixe-me explicar uma coisa.

Nunca leia a Bíblia como um papagaio de realejo, aquele que tira a sorte com o bico. A Bíblia não é um jogo de búzios feito de versículos soltos, que você chacoalha e lança para ver o que dá. Não é um livro de adivinhações. Para compreendê-la é preciso levar em conta o texto e o contexto em sua totalidade. 

Outras passagens mostram que a oração, para ser atendida, deve estar em conformidade com a vontade do Pai. Para saber a vontade do Pai é preciso andar em comunhão com ele e, quando isso acontece, você sabe o que convém ou não pedir, por estar em sintonia com os pensamentos de Deus. Aí sim, tudo o que você pedir ele fará, pois será exatamente o que ele gostaria mesmo de fazer de qualquer modo. 

Há vários casos de orações não atendidas, o que demonstra que Deus não está ao nosso dispor. Paulo orou três vezes para ser liberto de algo que o afligia e Deus disse não. O mesmo apóstolo sugeriu a Timóteo que tomasse um remédio caseiro, água misturada com vinho, para sua enfermidade no estômago, ao invés de orar por uma cura mágica. Em uma de suas viagens Paulo é obrigado a deixar seu companheiro Trófimo em Mileto por estar doente.

O Deus da Bíblia não é nem um pouco parecido com aquele deus que é vendido pelos pregadores da prosperidade, que ordenam que Deus lhes obedeça, como se o Criador do Universo estivesse à disposição do homem. Esses pregadores que tentam manipular Deus ao seu bel prazer não fazem idéia de quem é esse que estão tentando manipular. São iguais aos líderes religiosos dos próximos 3 minutos, que não reconhecem a autoridade de Jesus.

 

 

83 A autoridade de Jesus



Leitura: Mateus 21:23-27


Jesus volta ao Templo no capítulo 21 do evangelho de Mateus, agora para ensinar. Os líderes religiosos logo vão tirar satisfação pelas coisas que ele há pouco tinha feito ali. Eles já tinham colocado em dúvida seus milagres e seus ensinos. Agora tentam questionar sua autoridade. Com ordem de quem ele tinha expulsado os mercadores do Templo?

Na sociedade existem autoridades e existe uma hierarquia. Quando você acha que um tribunal foi injusto ao julgar uma questão, você apela para um tribunal superior. Se chegar ao Supremo Tribunal e nem este lhe parece justo, não há mais o que fazer. Só lhe resta apelar para Deus, que está acima de todas as autoridades. Mas, e quando se trata de julgar a autoridade de Deus?

Bem, aí você vai precisar mostrar capacidade para fazer isso, o que é totalmente impossível. Aqueles líderes religiosos têm a petulância de questionar a autoridade do Criador, daquele que é maior até do que o próprio Templo do qual ele expulsou os mercadores. Aqui não se trata de uma questão de Jesus provar ou não sua autoridade, mas de provar se eles tinham ou não capacidade de julgar.

Por isso ele lhes pergunta se o batismo de João Batista era do céu ou dos homens. Os líderes religiosos discutem entre si. Se responderem que o batismo de João era do céu, Jesus perguntará por que não creram nele. Se responderem "dos homens", eles temem uma rebelião do povo, que considerava João um profeta. Por isso dizem simplesmente: "Não sabemos".

Eles demonstram assim sua incapacidade de julgar e, portanto, Jesus não lhes deve qualquer explicação. Pior do que os que ignoram as coisas de Deus são os que se consideram alguma coisa, que se acham mestres de ignorantes e guias de cegos, mas não passam de soberbos perdidos em suas jactâncias. 

Outro dia vi numa livraria um livro que se propunha a apontar os erros da Bíblia. Na capa dizia: "Escrito pelo maior especialista do mundo em Bíblia". Pura bobagem. Se o autor fosse mesmo o maior especialista, ninguém poderia dizer isso dele, pois quem o fizesse já seria maior. A avaliação ou julgamento de uma autoridade termina quando se chega ao topo, àquele que já não pode ser avaliado, àquele que não pode ser julgado. A Deus. 

Para julgar Jesus, é preciso ser superior a ele. Você é? Então o melhor á se sujeitar, crer e obedecer ao Salvador e Senhor de todas as coisas. Que tal parar de julgar Deus e descansar na certeza de que ele é justo e perfeito? São as nossas imperfeições que às vezes nos fazem pensar o contrário. Nos próximos 3 minutos Jesus vai mostrar a inutilidade da mera aparência religiosa.

 

 

84 Da boca pra fora



Leitura: Mateus 21:28-32


Existe nas empresas um negócio chamado Norma ISO, que é um padrão de excelência. Para a empresa receber uma certificação ISO 9000, por exemplo, ela precisa passar por uma bateria de testes e adequações comparando seus processos, produtos, serviços e pessoas com um padrão. Nos evangelhos os religiosos são testados segundo o padrão de Deus: Jesus. O resultado você sabe: todos reprovados.

Os religiosos que abordam Jesus no Templo querem apenas manter uma aparência de piedade e religiosidade. Quanto mais longe você estiver de Deus, mais irá querer convencer os outros de que está perto. É só alguém lhe falar do evangelho da graça e você irá logo desfiando tudo o que tem feito em favor dos pobres ou os cargos que ocupa numa religião. Quando o interior do sepulcro está cheio de podridão, só resta embelezar o exterior. A religião formal é assim. É a reforma exterior do sepulcro, coisa pra inglês ver. Mas Deus, que não é inglês, não cai nessa. 

O primeiro sinal de que o sepulcro acaba de ser pintado é você falar de si mesmo, de suas boas obras e fervor religioso. Li de uma pesquisa que aponta que pessoas com a consciência pesada têm maior propensão a tomar banho. Quando se sentem limpas por fora elas se sentem melhor por dentro. Mas, para Deus, há mais esperança para um pecador assumido do que para um religioso enrustido.

E é isso que Jesus diz aos líderes religiosos. Ele conta a parábola dos filhos que recebem a ordem de irem trabalhar no vinhedo de seu pai. O primeiro diz que não vai, mas depois se arrepende e acaba indo. O segundo diz que vai, mas não vai e nunca planejou ir. Quer apenas causar uma boa impressão. Qual dos dois fez a vontade do pai? Os religiosos do Templo respondem que foi o primeiro e acabam condenando a si mesmos por sua resposta.

Exteriormente eles aprovavam o ministério de João Batista só para serem bem vistos pelo povo. Mas, no fundo, não tinham qualquer intenção de atender ao que João dizia: "Arrependei-vos!". No entanto, os coletores de impostos e as prostitutas, que tinham tudo para se opor à pregação de João, eventualmente acabavam se arrependendo de seus pecados. Muitos deles se tornaram discípulos de Jesus.

Quem é você? O carola religioso, o que força o tom de voz quando fala de Deus, que se esconde atrás da caridade e da religião para se mostrar digno de receber o favor divino, ou o pecador assumido que não se atreve a fingir para Deus? Se for este último, saiba que Deus está pronto a salvá-lo do jeitinho que você está. Deus está de braços abertos esperando que você creia que o sangue de Jesus derramado na cruz é o único banho que purifica você de todos os seus pecados. Mas se você for o religioso que vive de aparência, se vivesse nos dias de Jesus teria feito o mesmo que as pessoas da parábola dos próximos 3 minutos fizeram.

 

        

85 A pedra de tropeco



Leitura: Mateus 21:33-46


Jesus termina o capítulo 21 do evangelho de Mateus com outra parábola dirigida aos religiosos. Já reparou como a bronca é sempre contra os religiosos? Agora ele fala de um proprietário de terras que planta um vinhedo, constrói benfeitorias e arrenda o lugar a alguns lavradores antes de sair de viagem.

Na época da colheita ele envia alguns empregados para buscarem a sua parte, mas um é espancado, outro morto e outro apedrejado. Outros empregados são enviados, em maior número, mas recebem o mesmo tratamento. Então o dono do lugar decide enviar seu próprio filho, acreditando que este será respeitado. Quando os homens vêem o filho, dizem: "Este é o herdeiro. Vamos matá-lo e ficar com sua herança". 

Jesus pergunta aos religiosos do Templo o que acham que o proprietário deve fazer, e a sentença é clara: "Deve condenar à morte os lavradores perversos e arrendar o vinhedo a outros que lhe dêem a parte que lhe cabe da produção". Aqueles religiosos acabavam de condenar a si mesmos. 

Deus preparou um vinhedo, Israel, e o entregou nas mãos dos israelitas. Mas aquele povo, liderado por seus religiosos, decidiu fazer as coisas ao seu próprio modo, rejeitando os avisos que Deus lhes enviava por meio seus profetas, que eram perseguidos e mortos.

Finalmente Deus enviou o seu Filho. Os religiosos sabiam que ele era o herdeiro, porém não queriam admitir isso publicamente. Preferiam matá-lo a abrir mão do poder que exerciam sobre o povo. Ao rejeitarem a Pedra que Deus tinha escolhido para ser a principal na construção do seu reino, eles não só perderiam o vinhedo que lhes tinha sido confiado, mas Jesus, a pedra que os construtores rejeitaram, se tornaria para eles uma pedra de tropeço.

Jesus alerta os religiosos que "aquele que cair sobre esta pedra será despedaçado, e aquele sobre quem ela cair será reduzido a pó". Repare que Jesus fala da mesma pedra como estando no chão, sobre a qual as pessoas tropeçam e caem, e como descendo do alto, caindo sobre os que a rejeitam. Enquanto Jesus está sendo anunciado neste mundo ele é motivo de tropeço para aqueles que não crêem ou que tentam manipulá-lo. Em breve ele descerá do céu para julgar essas pessoas.

Será que você também tropeça em Jesus? Será que a simples menção do nome dele incomoda você? Enquanto você está aqui ele pode ser a rocha de refúgio onde você encontra abrigo no temporal. Pode ser também a rocha sobre a qual você decide edificar sua vida. Mas pode ser um tropeço caso você se recuse a crer nele. Por que você não pára de tropeçar e aceita agora mesmo o amável convite de Deus para a festa dos próximos 3 minutos?

                                                    

 

86 A festa de casamento



Leitura: Mateus 22:1-10


Na parábola anterior Jesus deixa claro para os religiosos judeus o que eles estão prestes a fazer: matar o filho do dono para ficar com o vinhedo. Agora, no capítulo 22 do evangelho de Mateus, ele mostra outro aspecto dessa rejeição. O filho assassinado na parábola anterior reaparece como um príncipe em seu casamento.

O rei manda seus servos distribuírem os convites para a festa de seu filho, mas os convidados não querem ir, apesar do rei avisar que tudo já está preparado. Não era preciso fazer coisa alguma, bastava aceitar o convite. Os convidados preferem cuidar de seus próprios negócios, e alguns chegam até a maltratar e matar os servos do rei.

Irado, o rei envia seu exército para destruir a cidade e aqueles assassinos. Depois diz aos servos para saírem pelas ruas e convidarem todas as pessoas que encontrarem, de boa ou má reputação, porque o banquete já está preparado. O salão fica cheio de pessoas totalmente desqualificadas, mas que aceitaram o convite.

João Batista e os discípulos de Jesus convidaram os judeus para desfrutarem da benignidade de Deus, mas estes recusaram. Eles não apenas mataram João, mas pregaram o próprio Filho de Deus numa cruz. Mesmo após a morte e ressurreição de Jesus, por algum tempo o convite permaneceu literalmente em pé. 

No capítulo 7 do livro de Atos dos Apóstolos você encontra Estevão mais uma vez convidando os judeus a crerem em Jesus. Antes de ser apedrejado, ele vê os céus abertos e Jesus em pé à direita de Deus. Jesus ainda não tinha se sentado em seu trono, como se aguardasse por um arrependimento de última hora dos judeus, que acabou não acontecendo.

No ano 70 o exército romano destruiu e queimou Jerusalém, exatamente como acontece com a cidade da parábola. Com a rejeição dos judeus Deus passou a tratar com uma outra classe de pessoas. Os judeus eram, por assim dizer, os privilegiados, os socialities, cujos nomes estavam na lista de convidados. A lista foi rasgada e agora o convite é feito a qualquer um, sem discriminação. Qualquer um mesmo!

Para você imaginar esta parábola aplicada aos dias de hoje, pense numa festa de casamento do herdeiro do maior milionário do país, para a qual são convidados ladrões, traficantes, prostitutas, viciados... todo tipo de gente. Imagine uma fila de ônibus parando no lugar mais barra pesada da cidade e anunciando: "Pessoal, boca livre pra todo mundo! Qualquer um está convidado! Venha como você estiver!"

É exatamente este o convite que está sendo feito agora através do evangelho da graça de Deus. Você o aceita do jeito que está, sem pré condições. Aliás, apenas com a condição de se reconhecer incapaz de pagar por isso, e aceitar vestir a roupa que o anfitrião lhe dará nos próximos 3 minutos.

 

 

 

 

 

 

 

87 Traje a rigor



Leitura: Mateus 22:11-14


A festa de casamento da parábola contada por Jesus no capítulo 22 de Mateus exigia traje a rigor. O convite era para qualquer um, independente de sua condição, e tudo estava preparado, inclusive o traje adequado para os convidados, como aqueles paletós de reserva que os restaurantes chiques têm para clientes desprevenidos.

A graça de Deus convida a todos, e Deus preparou tudo para sermos salvos. Portanto não há coisa alguma que você precise fazer ou trazer para desfrutar da salvação eterna. Porém essa dádiva precisa ser aceita na sua totalidade para ser considerada como entregue. Ao receber uma encomenda você assina um recibo aceitando tudo o que vem no pacote.

O rei anfitrião indaga de um convidado como ele tinha entrado ali sem o traje a rigor. O homem emudece. Não há argumento quando se está na presença de Deus. Eu posso enganar muita gente, mas Deus sabe se eu sou ou não genuíno. Só ele é capaz de distinguir o joio do trigo, e fará isso no momento certo. Por enquanto continuará existindo neste mundo uma mistura de genuínos e falsos.

O traje a rigor não são regras ou mandamentos para se merecer uma salvação que Deus oferece de graça. Nem zelo religioso, coisa em que os judeus eram campeões. Eles eram tão zelosos que tomaram o cuidado de tirar o corpo de Jesus da cruz na sexta feira, para não violarem o mandamento da guarda do sábado.

A falta do traje a rigor está mais para libertinagem, que é acreditar que a graça de Deus possa ser recebida parcialmente. Não pode. Aceitar o convite implica se deixar vestir de forma a expressar a dignidade exigida na presença de Deus. Quem não aceita a graça de Deus na sua totalidade tem o mesmo destino no convidado mal vestido, que o rei manda amarrar e lançar nas trevas. Jesus explica que muitos são chamados, mas poucos são escolhidos.

Ao aceitar o convite você concorda em deixar a velha roupa do lado de fora e ser vestido com a nova. Você assina o recibo de um pacote que inclui se deixar revestir de Cristo, ser transformado à sua semelhança e trazer em si aquela justiça prática que expressa a dignidade daquele que o salvou. Você concorda em se deixar vestir com as vestes de justiça que Deus preparou para você.

A salvação recebida por graça não é um aval para viver do jeito que você bem entender. Aquele que realmente se converteu irá querer saber o que agrada ao seu Senhor, e fará isso como forma de expressar sua gratidão. O cristão genuíno é um apaixonado por Cristo e odeia desapontá-lo. Não é o caso dos religiosos judeus, que nos próximos 3 minutos tentarão confundir Jesus com suas perguntas.


88 Eu, César e Deus 

 


Leitura: Mateus 22:15-22

"A Deus o que é de Deus". Você reconhece esta frase? É claro que sim, só que é mais comum ouvirmos a primeira parte dela: "a César o que é de César". É que a maioria das pessoas prefere omitir a segunda parte porque é comprometedora. É certo que damos a César o que é de César, mas e a Deus?

Os judeus tentam pegar Jesus em alguma palavra para terem de que o acusar. Primeiro vêm os religiosos e legalistas fariseus, junto com os herodianos, mais políticos, que paparicavam o rei Herodes. Lembre-se de que Herodes e outros reis que passaram por Jerusalém durante o domínio romano eram fantoches de Roma.

Depois de tentarem bajular Jesus, dizendo que ele era isso e aquilo, eles perguntam: "É certo pagar imposto a César?" Imediatamente Jesus os chama de hipócritas por testá-lo. Se ele respondesse que era certo, eles o acusariam de traidor e inimigo dos judeus; se dissesse o contrário seria acusado de subversivo e inimigo dos romanos.

Jesus pede uma moeda usada para pagar o imposto a César e pergunta de quem é a efígie e a inscrição na moeda. "De César", respondem. "Então dê a César o que é de César e a Deus o que é de Deus". Eles saem dali admirados com a resposta.

Jesus tem sempre uma resposta para tudo, mas pode não ser aquela que esperamos. Como aqueles fariseus e herodianos, tentamos prendê-lo dentro dos nossos próprios limites, tentamos controlá-lo, sempre visando nossos próprios interesses. Levamos no bolso uma moeda de três faces: Eu, César e Deus. Nesta ordem.

Ao crer em Jesus você abre mão de sua própria vontade, aquela que levava você cada vez mais longe de Deus. Não que ao se converter você perca a vontade própria. Ela continuará querendo botar as asinhas de fora e de vez em quando acabará assumindo o controle, só para você se arrepender depois.

Com o tempo você descobre que a comunhão com Deus é o que transforma sua vida, e não há coisa melhor do que viver fazendo a vontade dele, e não a sua própria ou a de César. Não que você não precise mais obedecer ao governo e às autoridades, ou fique isento de impostos. Você ainda precisa dar a César o que é de César, mas sem deixar de dar a Deus o que é de Deus, e ele merece a melhor parte, pois tudo o que você é e tem veio dele. Quer saber como ele às vezes se sente?

Experimente dar um chocolate ao seu filho e depois pedir um pedacinho. Se o seu filho negar você saberá como Deus se sente quando você não compartilha com ele tudo o que recebeu. Os fariseus e herodianos não queriam dar a Jesus coisa alguma, nem mesmo o reconhecimento que lhe era devido. Davam a César o que era de César, mas não a Deus o que era de Deus. Nos próximos 3 minutos será a vez dos saduceus tentarem pegá-lo em alguma palavra.

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88 Eu, César e Deus



Leitura: Mateus 22:15-22


"A Deus o que é de Deus". Você reconhece esta frase? É claro que sim, só que é mais comum ouvirmos a primeira parte dela: "a César o que é de César". É que a maioria das pessoas prefere omitir a segunda parte porque é comprometedora. É certo que damos a César o que é de César, mas e a Deus?

Os judeus tentam pegar Jesus em alguma palavra para terem de que o acusar. Primeiro vêm os religiosos e legalistas fariseus, junto com os herodianos, mais políticos, que paparicavam o rei Herodes. Lembre-se de que Herodes e outros reis que passaram por Jerusalém durante o domínio romano eram fantoches de Roma.

Depois de tentarem bajular Jesus, dizendo que ele era isso e aquilo, eles perguntam: "É certo pagar imposto a César?" Imediatamente Jesus os chama de hipócritas por testá-lo. Se ele respondesse que era certo, eles o acusariam de traidor e inimigo dos judeus; se dissesse o contrário seria acusado de subversivo e inimigo dos romanos.

Jesus pede uma moeda usada para pagar o imposto a César e pergunta de quem é a efígie e a inscrição na moeda. "De César", respondem. "Então dê a César o que é de César e a Deus o que é de Deus". Eles saem dali admirados com a resposta.

Jesus tem sempre uma resposta para tudo, mas pode não ser aquela que esperamos. Como aqueles fariseus e herodianos, tentamos prendê-lo dentro dos nossos próprios limites, tentamos controlá-lo, sempre visando nossos próprios interesses. Levamos no bolso uma moeda de três faces: Eu, César e Deus. Nesta ordem.

Ao crer em Jesus você abre mão de sua própria vontade, aquela que levava você cada vez mais longe de Deus. Não que ao se converter você perca a vontade própria. Ela continuará querendo botar as asinhas de fora e de vez em quando acabará assumindo o controle, só para você se arrepender depois.

Com o tempo você descobre que a comunhão com Deus é o que transforma sua vida, e não há coisa melhor do que viver fazendo a vontade dele, e não a sua própria ou a de César. Não que você não precise mais obedecer ao governo e às autoridades, ou fique isento de impostos. Você ainda precisa dar a César o que é de César, mas sem deixar de dar a Deus o que é de Deus, e ele merece a melhor parte, pois tudo o que você é e tem veio dele. Quer saber como ele às vezes se sente?

Experimente dar um chocolate ao seu filho e depois pedir um pedacinho. Se o seu filho negar você saberá como Deus se sente quando você não compartilha com ele tudo o que recebeu. Os fariseus e herodianos não queriam dar a Jesus coisa alguma, nem mesmo o reconhecimento que lhe era devido. Davam a César o que era de César, mas não a Deus o que era de Deus. Nos próximos 3 minutos será a vez dos saduceus tentarem pegá-lo em alguma palavra.

 

 

 

 

 

89 Palavra, poder e fidelidade



Leitura: Mateus 22:23-33


Os saduceus, outra seita do judaísmo, eram racionais e céticos ao extremo. Não acreditavam em milagres, anjos ou ressurreição. Questionavam o sobrenatural e, obviamente, Jesus sempre será um estorvo para aqueles que não querem acreditar no que vai além do que os olhos vêem ou o cérebro entende.

Eles tentam colocar Jesus na parede, querendo fazer com que a ressurreição pareça uma idéia absurda. Baseados na Lei do Antigo Testamento, que dizia que uma mulher que ficasse viúva sem ter filhos deveria se casar com o irmão de seu marido para garantir sua descendência, eles perguntam: E se ela se casar 6 outras vezes com os irmãos do marido pelo mesmo motivo? De qual dos sete ela será esposa na ressurreição?

Jesus aponta três falhas no raciocínio deles. Primeiro mostra que ignoram as Escrituras. Caso contrário, saberiam que o matrimônio cessa na morte e que os ressuscitados serão como os anjos, que não se casam ou têm relações sexuais. Mesmo assim conservaremos nossas identidades segundo o gênero. Eu continuarei sendo o Mario e a Maria continuará sendo a Maria.

Segundo, se conhecessem o poder de Deus saberiam que a ressurreição não é problema para quem criou o homem do pó da terra. É do pó que ele nos ressuscitará, pois tem poder suficiente para isso.

Em terceiro lugar, Deus fez uma aliança com Abraão, Isaque e Jacó e continuou falando deles como de pessoas vivas, não mortas. Além disso, as promessas que Deus fez a eles não se cumpriram no tempo em que viveram aqui, portanto eles ainda vão desfrutar delas. A ressurreição é coerente com a fidelidade de Deus.

Sempre que alguém questiona a Palavra de Deus é porque, primeiro, não a conhece. Segundo, essa pessoa não faz idéia de que tudo o que existe só veio à existir pela mesma Palavra de Deus, e que essa Palavra tem poder. Deus falou, e as coisas passaram a existir. Jesus clamou "Lázaro, vem para fora", e o cadáver mal cheiroso de um homem morto há quatro dias reviveu. 

Terceiro, a mesma Palavra que nos revela tudo isso vem de alguém que tem credibilidade suficiente para garantir que, apesar da morte, suas promessas se cumprirão. Deus faz promessas a vivos, e é a vivos que ele vai entregar o que prometeu. Os que morrerem crendo serão ressuscitados para receber as bênçãos prometidas. Os que morreram se recusando a crer, serão ressuscitados para o lago de fogo, do qual foram avisados pela mesma Palavra.

Mas o coração incrédulo é como concreto. À medida que o tempo passa ele endurece cada vez mais. Nos próximos 3 minutos os fariseus vão tentar outra vez.

 

Kanui

 

 

90 O grande mandamento

 


Leitura: Mateus 22:34-38

No final do capítulo 22 de Mateus os fariseus tentam outra vez fazer Jesus tropeçar em alguma palavra. Agora é a vez de um teólogo da época. Ele pergunta: "Mestre, qual é o grande mandamento da lei?"

Jesus responde: "Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento". O evangelho de Marcos acrescenta "de todas as tuas forças". Isso abrange a totalidade do nosso ser: emoção, ânimo, intelecto e vigor. Se este é o grande mandamento, o grande pecado é amar assim qualquer outra coisa. 

O homem moderno, que assiste o Discovery Channel, se acha mais evoluído do que as pessoas mostradas nos documentários adorando uma pedra, uma vaca ou um guru senil. O problema é que você pode ser idólatra de terno e gravata e com um pós doutorado no currículo. Basta confiar em qualquer coisa que não seja Deus.

Você só se sente seguro com os bolsos cheios? O dinheiro é seu deus. Perdeu a vontade de viver porque levou um fora da garota? Queime incenso no altar dela. É na academia e na dieta que está sua garantia de vida eterna? Cante louvores à balança. Aquilo que você mais ama, em que mais confia, no que aposta todas as suas fichas, esse é o ídolo ao qual você dá o crédito por sua segurança, felicidade e bem estar.

Idolatria é ser controlado por qualquer outra coisa que não seja Deus. Escolhemos nossos ídolos e nem nos damos conta do quanto acabamos controlados por eles. Todas as coisas que consideramos a razão de nosso viver, das quais dependemos e nas quais confiamos, isso é o nosso panteão, o nosso Olimpo, o altar de nossos sacrifícios.

Nossa má conduta também revela quem está no controle. Quando você comete um pecado, como por exemplo a mentira, está confiando em seus próprios instintos, esquemas e raciocínios, ao invés de confiar em Deus. Quando se deixa levar pelas tentações, idem. Você dispensa Deus e entrega o controle a elas. 

Talvez não exista um culto mais freqüentado pelo homem moderno do que o culto à vontade própria. Vivemos prostrados diante do altar de nossos caprichos cantando o mantra: "Eu mereço ser feliz". Isso nos torna indulgentes para com nossas manias e iguais a aborígines que alimentam de oferendas um hipopótamo mal acostumado. 

O moderno espiritualismo nos leva a acreditar que a solução para tudo, inclusive nossa salvação eterna, esteja em nós. Aí achamos que somos bons por natureza ou que os possíveis defeitos e pecados possam ser sanados por uma boa dose de boas ações e espiritualidade. 

Quando pensamos assim estamos de costas para Deus, para aquele que quer ter 100% do controle de nossa vida e vontade, para poder resolver 100% de nossos problemas, a começar pelo primeiro: a purificação de nossos pecados feita há 2 mil anos na cruz. Nos próximos 3 minutos Jesus vai falar do segundo grande mandamento.